quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O PÊNIS SAGRADO DE RASPUTIN (de Bosco Silva)



Nas terras geladas da Sibéria vivia uma pobre mulher chamada Catarina, que havia perdido seu marido a alguns anos na grande guerra da Sibéria. A tristeza a dominava por completo. Esta tornou-se reclusa, renunciando ao mundo, e a todos seus prazeres, menos ao prazer da gula; que ao mesmo tempo tornava-se motivo de prazer e também de castigo para ela. Passava dias e dias se dedicando a este único prazer que lhe restava. Comia sem parar, e também se torturava sobre os mesmos. Seu corpo aumentava em proporções gigantescas a cada dia, enquanto sua boca havia se fechado para o mundo; dela nada saia nem mesmo palavras ou secreções impuras.
Porém, um dia um santo homem bateu em sua porta, convidado por sua família, como meio de exorcizá-la. Este era um homem circunspecto, feio e sujo, com um olhar profundo que parecia penetrar a todos, contudo, com uma qualidade que causava inveja em muitos homens e grande atração em muitas mulheres: um pênis enorme e santo. Isso mesmo: santo! “O santo pênis de Raputin”, era o que todas as mulheres diziam. Muitas aguardavam ansiosas para ver aquele instrumento de poder, que apenas as mulheres da nobreza russa conheciam. Era como o bastão sagrado de Moises, aquele que com um cajado havia separado o mar vermelho, ou os longos cabelos de Sansão, ao qual, por meio deste, o bom Deus havia lhe doado o poder, a soberania, a força e justiça, e assim como estes, Rasputin havia também ganhado de Deus um dom em forma de um enorme falo, tão grande que este enrolava tão precioso símbolo de Deus preso junto a coxa, sob algumas voltas na mesma.  
A mulher, ao vê-lo, caiu sobre este de joelhos; lagrimava e chorava, chorava e lagrimava com fervor, implorando por ser penetrada por aquele pênis divino. A mulher, então, mandou a mão sob as vestes de Rasputin: uma longa túnica negra; e após não ser atendida, surpreendentemente, com a rapidez que lhe era familiar, empunhou com sua mão direita, sem aquele perceber, o enorme membro, que fez a pequena multidão pronunciar pequenas frases de admiração e espanto; algumas mulheres desmaiaram ao ver aquele cajado mágico, enquanto o santo padre, estupefato, jogava sobre a cabeça da mulher pingos sagrados de água benta; e como o cajado de Moisés,  Rasputin desferiu com ele alguns toques sobre a cabeça da pobre mulher, que soluçava ajoelhada. Foi quando esta, como por milagre, pôs-se a falar, pela primeira vez em anos, surpreendendo a todos, que pronunciavam palavras contínuas de admiração e espanto:
“Ah! Senhor Deus! Eis que a minha alma não foi contaminada, pois desde a minha mocidade até agora, nunca comi daquilo que morrer de si mesmo, ou que é despedaçado por feras; nem carne abominável entrou na minha boca” – pronunciou a pobre mulher.
Ao que alguns presentes comentaram:
“São palavra de Ezequiel, o profeta”
“Sim, sim” – disse o santo padre com autoridade, e completou o mesmo:
“Ezequiel 4:14”
A mulher, após dizer tão sagradas palavras, pôs tão rápido aquele enorme membro à boca, com toda a gula que lhe era familiar, sugando-o com vigor e delícia, como se nada tão saboroso havia comido.
A multidão assustou-se com tão brusco ato, enquanto as mulheres invejavam-na caladas.
A cena perdurou por algum tempo, até que daquele membro jorrou o mais espesso líquido, que caia como pequenas gotas de chuva. As mulheres, então, os aparavam com a boca, misturando-os a suas salivas.
Fora um milagre! Fora um milagre – gritavam todos.
Desde esse dia Catarina jamais foi a mesma, estava maravilhosamente curada.

RASPUTIN, O SANTO DEVASSO:


Rasputin se chamava Grigori Yefimovich Novykhn, foi um místico russo, que nasceu, aproximadamente, em 1869, e morto em 1916.
Rasputin era considerado um homem santo, com poder de curar pessoas e prever o futuro. Dom que o levou graças a suposta cura do príncipe Aleksei, de hemofilia, então futuro rei da Rússia, a ser recebido pelo rei Nicolau II e a rainha Alexandra em sua corte.
Com o tempo Rasputin acumulou bastante poder e influência na corte russa, tornando-se mesmo um grande conselheiro do rei Nicolau II. Muitos atribuíam a ele o poder de exercer influência em outras pessoas, principalmente em mulheres que, apesar de sua feia figura, se sentiam fascinadas por ele.
Raputin possuía um vigor sexual descomunal; participava frequentemente de grandes orgias, com dezenas de mulheres, mulheres que o procurava devido seus dons de amante sexual; ele se orgulhava muito do tamanho de seu pênis e atribuía a ele poderes sobrenaturais; muitos homens chegavam a oferecer suas esposas entroca de favores políticos a ele. E devido a um destes favores Rasputin encontrou, finalmente, a morte. Ele foi atraído por um nobre russo, que queria lhe apresentar a esposa, Rasputin foi levado a beber vinho e comer doces envenenados com cianureto. Após este tomar dezenas de copos de vinho e comer doces envenenados, que pareciam não fazer-lhe o menor efeito, foi por fim alvejado por tiros de revolver do homem que desejava impacientemente sua morte. E após sua morte Rasputin teve seu famoso pênis cortado e exposto como relíquia.
Hoje seu pênis se encontra, desde de abril de 2004, no primeiro Museu Erótico da Rússia, como atração principal do mesmo; atraindo ainda hoje centenas de pessoas; muitas vão para cultuá-lo como um instrumento sagrado, atribuindo-lhe o poder de cura.


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