terça-feira, 12 de novembro de 2013

NECRÓFILO – O ESTUPRADOR DE VIRGENS MORTAS (por Bosco Silva)



Sempre gostei de freqüentar velórios, desde pequeno, desde muito novo, mesmo. A curiosidade mórbida, o misto de medo e curiosidade, sempre foram ingredientes excitantes em minha vida. As imagens de cadáveres mutilados me arrebatavam, ao ponto de passar horas e horas em frente ao computador vasculhando incansavelmente novas imagens. Era um divertimento sem igual. Tudo me parecia estar relacionado com este prazer mórbido, até mesmo a música que ouvia, refletia isso.
Adorava as capas de CD’s de Metal, com suas figuras de cadáveres deformados, mutilados, e com suas letras pestilentas, falando sobre corpos em decomposição, autópsias e membros retalhados.
O proibido me excitava muito. Foi quando tive minha primeira experiência macabra:
Ao ver a imagem de uma bela mulher mutilada, com expressão de dor em sua face, com seus lábios roxos, carnudos, com suas vísceras expostas e seus seios duros banhados em sangue, pus a me masturbar incessantemente, não pude controlar. A excitação e o prazer foram intensos, jamais tinha sentido tanto prazer em minha vida. O medo e o arrependimento também eram motivos a mais de excitação.
A compulsão por tal ato parecia mesmo ser incontrolável. As imagens de cadáveres se multiplicavam aos milhares: crianças, adolescentes e velhos, em uma profusão sem fim. Já não levava mais revistas masculinas para o banheiro, mas livros de anatomia e patologia. O segredo e a minha discrição eram motivos também de prazer: quem poderia achar que aqueles livros eram fontes de um prazer sem fim. Talvez meus amigos de Metal percebessem, mas não tocavam nisso, com medo de darem aperceber que também sentiam um imenso prazer por isso. No fundo me parecia que todos sentiam prazer por tais coisas, por isso procuravam destruir crenças cristãs, apagando a noção de pecado, para poderem melhor se dedicar aos seus prazeres mórbidos. Mas pelo menos eu não era tão hipócrita quanto eles. Eu não podia negar, o cristianismo me dava prazer! Que iria fazer sem seus cultos fúnebres? Sem a glória do sofrimento e o prazer indizível do arrependimento do pecado? Tudo me era extremamente importante, necessário.
Ao namorar, pedia para minhas namoradas fingirem-se de mortas, pois tornavam-se mais excitantes, para mim. As minhas fantasias incluíam: escuridão, frio, umidade, imobilidade e, claro, roupas negras. Mas, isso, tornou-se com o tempo enfadonho. O que me obrigou a procurar algo mais excitante:
Freqüentava, agora, necrotérios. Isto, tornou-se um hábito para mim. Gostava de ver os corpos imóveis, frios e deformados. O cheiro de sangue podre me reanimava a cada dia. A excitação aumentava dia após dia, ao ponto de não mais tornar-se suficiente. Passei logo, então, a freqüentar cemitérios.
Certa manhã ao freqüentar uma pequena capela, penetrei silenciosamente em um velório. O velório era de uma jovem que acabara de morrer. Seu rosto pálido entre as flores, parecia ser a própria imagem do céu.
À noite, não tive dúvidas, pulei o muro do cemitério indo imediatamente à sua sepultura. Tirei-a à muito custo. Custo que valeu a cada minuto expedido.
Ao despi-la, e sentir seu corpo frio, em seu caixão fúnebre, tive uma agradável surpresa: a moça era virgem. E como tal foi deflorada sob a luz do luar, em meio a anseios e delírios pós-morte.
Isto, tornou-se, mais uma vez, um hábito que se juntava incessantemente ao meu rol de perversidades:
Agora procurava em cada velório, em cada necrotério e capela, mortas virgens.
Mas, mais uma vez, isto não foi o suficiente. Dediquei-me então a estupros.
Não bastava apenas estuprar, o que, aliás, não era o que me excitava, mas sim seus corpos mortos.
O silêncio de seus corpos, o frio de suas vaginas, o odor anterior à fase de putrefação, era o que verdadeiramente me atraia. Para tanto, as matava e esperava o início da podridão.
Hoje trabalho no IML.

3 comentários:

  1. e uma assunto taboo,mais somo canibais geneticamente entoa quem pratica nao e demente ou maluco ele e so original homens das cavernas nas sacas e excasses de comida comian um do grupo era sim e algum lugares do mundo inda e

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  2. espero nunca encostar um dedo numa mão q toca gente morta assim credo q nojo

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