terça-feira, 28 de julho de 2015

BUCK ANGEL, UM HOMEM COM VAGINA (por Bosco Silva)



Confesso que até recentemente não conhecia a história de Buck Angel; uma história de vida que nos faz indagar: o que leva alguém a se sentir como homem ou mulher? Será mesmo aquilo que trazemos entre as pernas? Seria isso suficiente para classificar alguém como masculino ou feminino?; ou: necessitaríamos de algo muito além do que o meramente físico? Leiam a história de Buck Angel e tire suas conclusões.
Nascido como mulher, em 1973, em Los Angeles, Buck sempre se sentiu um garoto desde a mais tenra idade. O que, durante sua infância, não foi problema para seus pais o comportamento masculino da “filha”, que sempre se dedicou a atividade esportivas, como uma forma de mascarar seu comportamento que não condiziam com os de uma menina, driblando assim vestidos e lacinhos tão comuns a crianças do sexo feminino. Porém as coisas começaram a mudar com a chegada da adolescência: os pais de Buck começaram a exigir que assumisse a identidade feminina.

Buck Angel Antes de sua Inacreditável Transformação

Aos 16 anos veio o primeiro surto. Ao lhe proibirem de entrar em uma importante competição, devido às notas baixas na escola, Buck tenta o suicídio. O que o levou a ser encaminhado ao psicólogo. Foi lá que revelou pela primeira vez que sempre se sentiu um homem. E logo foi classificado por especialistas como um doente.
Tentando se adaptar a este novo momento, Buck recebeu reposição hormonal e tentou se assumir como mulher, assumindo o papel que a família esperava. Ele tornou-se até modelo profissional e fotografou para inúmeros editoriais com sua imagem feminina. No entanto ele ainda era infeliz, o que o levou a envolver-se com álcool e drogas.



Ele chegou a se machucar, como forma de extravasar o que sentia: “Eu fazia cortes no meu rosto para aliviar a tensão em que vivia. Com o corte, parecia que saía ar e a diminuía a pressão em minha cabeça”, conta ele.
Foi então que, com a maturidade e independência, passou a adaptar seu físico a sua personalidade, assumindo o homem que existia em si. E, através de tratamento hormonal, passou a desenvolver músculos, barba, tirou os seios, e transformou-se em um homem perfeito, menos em um importante detalhe: preferiu manter-se com vagina.
“Não faria a cirurgia caso tivesse o dinheiro, pois este pênis não seria funcional. Além disso, amo a minha vagina e ela não me faz menos homem que nenhum outro. Hoje, quero levar a minha mensagem para as demais pessoas e provar que somos pessoas comuns”, declara que nos últimos anos se tornou ativista e passou a dar palestras sobre educação sexual pelo mundo.



 E, finalmente, Buck Angel transformou-se em ator pornô, ficando conhecido mundialmente através do filme V de Vagina [2006], como o ator pornô com vagina. Passando a contracenar com mulheres, mantendo relação sexual munido de um falso pênis de borracha. E Buck foi tão bem em sua nova carreira que logo foi agraciado com o prêmio, em 2007, de Melhor Performance Transexual no AVN Award. O que o levou a galgar novos patamares na indústria de filmes pornôs, passando a atuar com travestis e homens héteros, assumindo o papel passivo.


Mas sua carreira na indústria pornográfica não foi tão fácil, mesmo lá Buck Angel passou por preconceitos:
“Já recebi os mais pervertidos pedidos aqui, mas nunca nada como você, de alguém que queira ver um vídeo gay de um homem com vagina. Não acho que vá conseguir provar ao mundo que não é uma aberração. Se nem os gays e lésbicas conseguiram ainda, dificilmente você conseguirá”, disse um conhecido produtor de filmes gays. Ou:
“Quando ele me convidou para fazer um filme ao seu lado, fiquei impressionada. Porque eu nunca tinha feito sexo com... Não sei como falar... Com uma vagina, digamos assim”, exclamou a atriz trans Wendy Willians.
 Através de seus filmes Buck tenta demonstrar sua existência e dizer para o mundo que existe, sim, homens sem pênis e com vagina:
 “Não sou uma aberração, afinal existem milhares de outros homens como eu pelo mundo”.


À frente do seu tempo, Buck misturou as normas, sexualidades e concepções sobre o que é sexo biológico. Quem é gay? Hétero? Homem, trans ou mulher? Por meio de filmes eróticos – sim, quem diria?, dos filmes pornôs - provou que qualquer pessoa pode se relacionar na tendenciosa e engessada sopa de letrinhas. Além de inspirar muita gente, fez ainda a categoria trans entrar no mais requisitado prêmio pornô.
O pai do ator revela que ainda hoje é complicado aceitar todas as transformações. Bill tropeça ao falar “filho”, insistindo que ainda existe uma “filha” e chora ao dizer que este é um assunto sobre o qual eles pouco conversam. “Não comentamos, apenas vivemos”, diz ele, antes de chorar e emocionar a todos que assistem ao depoimento.


Buck e a Esposa

Atualmente, Angel tem uma nova família e a sua eleita é a aplicadora de piercings, Elayne – uma mulher moderna, de cabeça rapada, repleta de tatuagens e piercings.
“Sei que os filmes pornôs são trabalhos e que não há sentimentos. Para tudo existe um limite e sabemos onde ele é”, declara a esposa.
Nos últimos anos, Buck teve alguns problemas de saúde devido à quantidade de hormônios masculinos que usou no decorrer da vida sem prescrição médica. Ele brinca que, nesta altura da vida, não entende porque está indo ao ginecologista e se diverte com a reação inesperada das atendentes.
Elayne revela que, embora os médicos tenham descartados os hormônios, Angel já declarou que não vai parar. “Ele já disse prefere morrer que parar com os hormônios. Então, sabendo o quanto isso é importante para ele, eu não questiono. Fico triste porque quero uma vida longa para o meu marido, mas respeito as suas decisões”, frisa.



Diariamente, Buck recebe e-mails e mensagens de transhomens de todo o mundo. Muitos deles pedem conselhos e até dinheiro para que consigam sair de casa ou fazer as cirurgias. “Mas mesmo que eu tivesse esse dinheiro, eu não daria. As pessoas devem ser as responsáveis pela própria felicidade”, defende o ativista, que criou em 2012 o BuckAngelDating.com, um site de namoro para homens trans.
Nas feiras eróticas, é a esposa quem fica com a missão de explicar pacientemente para o público quem é Angel. “É um hermafrodita?”, pergunta um curioso. “Não é um homem com vagina. Ele nasceu com o sexo feminino, mas é um homem”, diz. De acordo com Buck, em alguns momentos há quem pense que se trata um homem com um micro-pênis... “Devem pensar, coitada dessa mulher [risos]”. Abaixo, trailer do documentário sobre a vida do Buck Angel:



quarta-feira, 22 de julho de 2015

CONHEÇA O TWERKING BUTT, UM BRINQUEDO ERÓTICO QUE MISTURA BUNDA, REBOLADO, REALIDADE VIRTUAL E MÃO BOBA (por Bosco Silva)





Para quem adora apalpar bundas femininas chegou o Twerking Butt, uma mistura de brinquedo erótico e aparelho massageador. O Twerking Butt nada mais é do que um equipamento que simula a bunda de uma mulher rebolando. Isso mesmo.
O que este equipamento trás de novo em relação a outros brinquedos eróticos é que ele acopla a si o conceito de realidade virtual, através de óculos que faz com que o usuário veja belas dançarinas enquanto a palpa o simulacro de bunda. E a bunda mecânica que o acompanha pode ser até sincronizada a uma playlists para fornecer o rebolado que se deseja.
Criado em parceria com Pornhub, empresa conhecida por mesclar pornografia e tecnologia, e a Topco Sales, o Twerking Butt vem com ritmos personalizados, velocidades de massagem e diferentes tipos de vibração. Além de tudo isso, o Twerking Butt tem a tecnologia CyberSkin, que aquece a “pele” à temperatura corporal para oferecer uma experiência mais próxima do real possível. Abaixo, um vídeo da empresa contando o processo de criação de seu produto:



Tudo parece ser ideal aos solitários donos de “mãos bobas”, menos o preço: a versão básica custa 499 dólares e a versão “deluxe” chega a 799 dólares.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

A MODA AGORA É LER PELADO - O TOPLESS PULP FICTIO CLUB (por Vilto Reis)



Há muitas maneiras de ler um livro. Uma delas é de topless.
Esta é a premissa do Topless Pulp Fiction Club, um grupo de mulheres, nada convencional, que resolveu utilizar os parques de Nova Iorque como lugar de leitura, mas de topless. Segundo as leis da cidade, não há nada de ilegal nisso, pois as mulheres têm o mesmo direito e liberdade dos homens de estarem num lugar sem a parte de cima da vestimenta.




A cofundadora do Topless Pulp Fiction Club, A. A., que resolveu não se identificar por questões de privacidade, justificou a ação como algo “divertido”. “O clube é uma celebração da liberdade da mulher em descobrir os seios e ler um livro ao mesmo tempo – um lembrete de que nem toda nudez tem que ser lasciva ou mesmo sexual”, diz ela e continua: “Uma amiga e eu decidimos começar um grupo para tirar proveito dos direitos legais que já tínhamos, mas não estávamos usando,” afirma, destacando ainda que ela queria desfrutar da mesma liberdade que os homens de estar livremente na grama do parque sem hesitar em expor seus peitos, sejam eles pálidos, flácidos, hirsutos, tatuados ou alguma combinação grotesca de todos estes itens.




Quanto a lerem livros de “pulp fiction”, obras consideradas de pouco valor no início do século XX, A.A. brinca: “é divertido porque é um dos poucos gêneros em que as mulheres nas capas dos livros podem estar usando menos do que nós.”




Mas acrescenta que os membros não estão restritos sobre o que leem: “Nós tivemos membros que aparecem com Steinbeck e Faulkner, Jogos Vorazes e Anais Nin, Lolita e House of Leaves”.

Será que essa moda vem para o Brasil?

















terça-feira, 14 de julho de 2015

CONTO: VIDA DE ARTISTA (de Braulio Tavares)




“VIDA DE GAROTA DE PROGRAMA NÃO É FÁCIL, vai por mim que já estou nessa há mais de dez anos. Minha mãe deixou de me ver, morreu sem falar comigo. Não era culpa dela, coitada, ela se criou num mundo diferente. No mundo dela, cobrar pra fazer sexo era uma coisa vergonhosa, mas um padre podia cobrar pra batizar uma criança, um médico podia cobrar para salvar a vida de uma pessoa. Até hoje não entendi se ela tinha vergonha era da parte do dinheiro, ou se era da promiscuidade. Será que se eu desse a torto e a direito gratuitamente ela ficaria mais consolada? Não sei, era difícil conversar com ela, não tenho paciência de explicar as minhas coisas pra ninguém, ainda mais naquele clima.
Para Continuar a Leitura Clique no Link Abaixo:

quinta-feira, 9 de julho de 2015

ENSAIO FOTOGRÁFICO COM BONECAS SEXUAIS (por Bosco Silva)


Vivemos em um mundo em que todos os tipos de preconceitos são alvos de campanhas contra. E encabeçando mais uma campanha a fotógrafa novaiorquina Stacy Leigh colocou “suas meninas” para serem modelos de um ensaio sensual.
As fotos fazem parte do projeto Average Americans, criado com o objetivo de provar que qualquer um pode ter fantasias com bonecas, deixando para trás o preconceito com quem as usa:
“Homens e mulheres podem usar as bonecas para substituir uma companhia humana, por escolha ou por necessidade”, afirmou a fotógrafa.



Suas 12 bonecas sexuais imitam com perfeição o corpo feminino. Algumas chegam a custar de 4 mil libras, cerca de R$16 mil. E ao comprar a boneca, o consumidor pode customizar todos os detalhes do objeto, como cor do cabelo, dos olhos, da pele e até mesmo o formato da vagina.












quarta-feira, 8 de julho de 2015

GORILA EM ZOO VIRA NOVO SIMBOLO SEXUAL NO JAPÃO (por Bosco Silva)



Com um corpo musculoso e um olhar extremamente sexy, ele tem provocado suspiros desenfreados em mulheres japonesas. Muitas chegam a desmaiar ao vê-lo. Só que ele não é ator ou integrantes de alguma das boy bands que o público feminino japonês tanto aprecia: ele é um gorila que vive no zoológico da cidade de Nagoya, na região central do país. Isso mesmo que você leu: um G-O-R-I-L-A.
Nascido na Holanda, há 18 anos, Shabani chegou a Nagoya em 2007, como um presente. Em termos humanos, teria o equivalente a 38 anos de idade — o auge da força e virilidade humana.



O motivo para tamanha admiração ainda não está muito claro, mas o fato é que Shabani "viralizou" depois de várias fãs postarem fotos em redes sociais, em março. Elas elogiam seu olhos negros e seu físico musculoso. De acordo com a mídia local, muitas jovens japonesas usam adjetivos comumente aplicados a atores de cinema para falar de Shabani. O gorila já foi chamado de ikumen (atraente) e também de shibui e nihiru, palavras que podem ser interpretadas como "misterioso" e "taciturno" — a mesma descrição, por exemplo, que as japonesas dedicam ao ator americano George Clooney.



Penso que quando um gorila desperta tanto desejo em mulheres, tornando-se um “modelo de masculinidade”, algo há de errado com um país ou com uma cultura. Mas o que será? Será que o homem japonês não desperta mais atração em seus pares femininos? Algumas opiniões nos apontam o problema:
Para muitas mulheres japonesas, especialmente as que trabalham, o tipo de homem atraente e pai de família é coisa de sonho, o que explica a duradoura popularidade do principal ídolo pop do Japão, o cantor Takuya Kimura, de 42 anos, pai de dois filhos. Talvez seja esse lado que as japonesas tenham visto de tão atraente em Shabani, já que este desperta também admiração ao tratar bem seus dois bebês gorilas e suas duas companheiras. E um detalhe a mais parece enlouquecer as mulheres mais velhas: a companheira de Shabani, Nene, é 24 anos mais velha que ele e deu cria aos 40. Uma idade surpreendente para um gorila dar à luz.
Com o sucesso de Shabani o público do zoológico duplicou.

Fonte BBC

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