Um homem gordo de uns
quarenta e cinco anos, baixo, parrudo, mas sadio e vigoroso. Como ainda não
tinha visto um homem com gostos parecidos, meu primeiro reflexo, assim que
fiquei com ele, foi o de levantar minhas saias até o umbigo. Um cão ao qual se
mostra um bastão não faria cara mais feia: "Ei! Ventre de Deus, menina,
virai essa boceta para lá, por favor". Enquanto isso, rebaixou minhas
saias com mais pressa do que quando as levantara. “Essas putinhas”, continuou
mau-humorado, “só tem boceta para nos mostrar! Por vossa causa, talvez eu não
consiga esporrar esta noite... antes de conseguir tirar essa boceta infame da
cabeça”. E, dizendo isto, virou-me e levantou metodicamente meu saiote por
trás. Nessa postura, conduziu-me, sempre segurando minhas saias levantadas; e
para ver os movimentos de minha bunda enquanto eu andava, mandou que me
aproximasse da cama, sobre a qual me deitou de bruços. Examinou então meu
traseiro com a mais escrupulosa atenção, sempre tapando com uma mão a vista de
minha boceta que ele parecia temer mais que o fogo.
Finalmente, após me
advertir para dissimular o quanto pudesse essa parte indigne (como disse),
mexeu com as duas mãos por muito tempo e com lubricidade no meu traseiro. Ele o
abria, o fechava, às vezes levava nele sua boca, e eu a senti até, uma vez ou duas,
diretamente encostada no buraco; mas ele ainda não se tocava, nada indicava
isso. Sentindo-se, no entanto, aparentemente pressionado, preparou-se para o
desfecho de sua operação. “Deitai-vos no chão”, me disse, jogando nele algumas
almofadas, “aqui, sim, assim... Com as pernas bem abertas, a bunda ligeiramente
levantada e o buraco o mais aberto possível. Assim, ótimo!”, continuou vendo
minha docilidade. E então, pegando um banquinho, ele o colocou entre minhas
pernas e veio sentar em cima, de modo que seu pau, que agora sacara dos calções
e sacudia, ficasse por assim dizer na altura do buraco que venerava. Então seus
movimentos tornaram-se mais rápidos. Com uma mão ele se masturbava, com a
outra, abria minhas nádegas, e alguns elogios temperados com muitos xingamentos
compunham seu discurso: “Ah! santo Deus; que belas nádegas”, exclamava, “que
buraco lindo, ah... como vou inundá-lo!” E cumpriu sua promessa. Senti-me
encharcada; o libertino parecia aniquilado por seu êxtase. Como é verdade que o
culto oferecido a esse templo sempre tem mas ardor do que aqueles que arde
sobre o outro!
* Tirado do livro 120 Dias de Sodoma, com título meu
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