quinta-feira, 28 de novembro de 2013

CONFISSÕES DE UMA VELHA PROSTITUTA (por Bosco Silva)



Alguns clientes tinham uns desejos esquisitos. E eram sempre os que pagavam além da conta. Tinha um que sempre me chamava para que eu ficasse nua, menos nos pés. Ele me pedia para calçar dezenas de pares de calçados, que ele guardava na casa dele. Ele morava sozinho, sabe. E toda vez que eu ia lá tinha novos pares de calçados; de todos os tipos e cores, mas sempre calçados de couro. Pois bem... ele se deitava no chão, sobre o tapete, e me pedia para desfilar ao seu lado...
- Nua?
- Sim, nuazinha, com os pares de sapatos que tinha me dado. Depois pedia pra que eu pisasse sobre ele, sobre o rosto e o peito dele. E ele ficava lá, lambendo os sapatos nos meus pés. Às vezes até mesmo me pedia para pisar lá... tu sabe onde! - relatou Neusa, gargalhando e cutucando Moreira no braço, com o cotovelo.
- Mas era só isso? Não havia algo mais... Não havia sexo?
- Ás vezes, mas era muito raro. E quando acontecia eu estava sempre de botas.
- E era sempre com você?
- Claro, meu bem, um programa fácil assim, a gente agarra com unhas e dentes. E eu jurei a ele total segredo; apenas pras amigas mais íntimas eu contava - disse Neusa esboçando um leve sorriso.
Houve uma pequena pausa para que a mesa fosse novamente abastecida.
- Sim, Neusa, conte-me mais - disse-lhe, Moreira, após a retirada do garçom.
- Bem, tem histórias engraçadas, como essa, assim como as nojentas e tristes. E também as violentas, que uma prostituta tem que passar. Depois ainda dizem que é a profissão mais fácil do mundo!
- É uma pena, mesmo!
- Essa quem me contou foi uma amiga:
Ela estava aperreada pela falta de dinheiro. Então, um cafetão chamou ela, e disse que um de seus melhores clientes estava precisando de uma menina que topasse coisas diferentes. Ela perguntou o que seria. Ele então disse que o cliente pagaria muito bem apenas para que ela jogasse sobre ele, e na vagina dela, manteiga de amendoim para que os dois lambessem.
- Ahã - murmurou Moreira, enquanto levava o copo com bebida à boca.
- Quando ela chegou de táxi na casa do sujeito, viu que não era mentira, o cara morava em um palacete, decorado com mobílias caras e quadros na parede, com molduras pesadas de metal, decoradas com relevos que lembravam muito ouro, assinados por alguém que só podiam ser os artistas verdadeiros. Não se aproximavam nem um pouco daquelas cópias de quadros que vendem nas feiras; então, pensou ela, o sujeito devia pagar muito bem, pois o que não parecia faltar, ali, era dinheiro.
Um homem, então, veio recebê-la e levou ela ao seu patrão, um sujeito educado, que tratou ela como uma verdadeira dama. Ele pagou antecipado, uma bolada e tanto de dinheiro. Ela quando viu o dinheiro, pensou que faria de tudo pra agradar aquele sujeito e assim conquistar sua confiança, e, também, mais dinheiro com novos programas. Aceitaria então qualquer coisa que ele quisesse: ménage à trois; vibrador nela, ou nele; dedos e lambidinhas na bundinha dele, etc. Manteiga de amendoim na xereca pareceu a ela fichinha a partir do momento em que a grana reluziu em seus olhos.
E após Neusa tomar mais um gole de bebida, continuou a narrativa:
- Após os dois ficarem nus, veio a surpresa, o sujeito queria que ela se ajoelhasse para que ela mijasse nele, em seu rosto e boca, enquanto ele estava deitado sobre o tapete. Ela estranhou o pedido, mas não viu nenhum problema nisso, afinal de contas era a boca dele e o pagamento compensava, por isso, ela pouco se importava. Porém, depois de seu desejo ser realizado, ele imediatamente quis o contrário. Ela relutou, afinal de contas a boca, agora, era a dela. Ele disse, então, que dobraria o pagamento, caso ela permitisse. E assim foi, com ela permitindo imediatamente.
- Caramba! - pronunciou Moreira admirado.
- E a coisa não parou por aí, não, meu amigo.
- Não?!
- Não. Passaram pra excrementos!
- Que nojento! - exclamou Moreira, após interromper o gole de sua bebida. - Então era essa a manteiga de amendoim que ele tanto queria!
- Sim, sim - confirmou Neusa às gargalhadas. - Mas de todas as histórias que aconteceram comigo, e mesmo das que tenha apenas ouvido de amigas, esta parece ser a mais estranha e triste:
Um homem me convidou para sua mesa, em um bar como este, de esquina. Me ofereceu bebida e passou a comentar sobre sua esposa, que parecia ser bastante querida. Me contou sobre todos seus anos de vida, vividos em sua companhia. Mas tinha algo de estranho no que dizia. Me contou, finalmente, o que eu já suspeitava, que ele soube recentemente que ela lhe tinha traído, e que, no entanto, ele jamais tinha, em todos esses anos de matrimônio, lhe traído. O ódio tinha invadido aquela boca, agora. Me disse, então, que finalmente, como vingança, lhe trairia; e que me pagaria para que fosse transar em sua casa, sobre a cama de casal que ele tinha tanto prezado, mas que ela tinha maculado. Eu aceitei, bem que ela merecia, assim pensei naquele dia. Ao chegar em sua casa, fomos logo para a cama. O homem transava e chorava; e quanto mais transava, mais chorava ainda; e balbuciava o nome dela. Até que me convidou para que saíssemos daquela cama. Eu compreendi imediatamente, seu arrependimento, naquele instante. Fomos então para o chão, ao lado de um tapete enrolado, e lá ficamos transando. Em um dado momento, ele passou a gritar o nome dela: “EUNICE... EUNICE... EUNICE, SUA PUTA”, e chorava. Olhou para o tapete, e disse: “Tá vendo? É isso que tu merece”. Eu não compreendia nada do que se passava naquele momento. Talvez o tapete fosse presente de casamento e que, por isso, causasse lembranças dela; foi o que pensei na hora. Só sei que parecia que o homem endoidara. Mas, alguns dias depois, veio a surpresa. Ao ler o jornal li a matéria, espantada:
CRIME DO TAPETE: homem mata esposa a facadas e a esconde enrolando-a no tapete de casa”.
- E lá estava a foto dele, e do tapete. Ele havia matado a esposa, e no outro dia se entregado à polícia - disse Neusa.
Pois é, meu filho, por tudo isso uma prostituta passa. Imagine, eu estava ao lado de um cadáver, e não sabia. Que coisa horrível eu ter feito aquilo, estando o cadáver ao lado! Não é mesmo?


Tirado do livro Sexo, Perversões e Assassinatos.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

QUANTO MAIS FEIO MELHOR (por Bosco Silva)



No inferno do escritor Marquês de Sade não há apenas espaço para belas mulheres, mas também há atração pelo grotesco. Talvez Sade fosse também partidário do “Quanto mais feia a mulher, melhor o sexo com ela”.
O atrativo pelo grotesco é representado pelas criadas nos "120 Dias de Sodoma", que também são objetos de desejos sexuais, onde novamente encontramos o humor extremo e ácido de Sade:
"Thérése tinha sessenta e dois anos. Era alta e esguia, parecendo um esqueleto, sem um único fio de cabelo na cabeça, nem um único dente na boca, abertura de seu corpo que exalava um cheiro capaz de derrubar. Tinha o cu crivado de feridas e as nádegas tão prodigiosamente flácidas que se podia enrolar sua pele em torno de um bastão; pela largura e pelo odor, o buraco desse belo cu parecia a boca de um vulcão, uma verdadeira cloaca; em toda sua vida, dizia ela, nunca o limpara, o que comprovava perfeitamente que ainda havia nele merda de sua infância. Quanto a sua vagina, era o receptáculo de todas as imundícies e de todos os horrores, um verdadeiro sepulcro cuja fetidez provocava desmaios".
Já para Fanchon, "não existia um único crime na terra que não houvesse cometido. Tinha sessenta e nove anos, um nariz chato; era baixa e gorda, vesga, quase sem testa e apenas sobravam em sua fuça fedorenta dois velhos dentes prestes a cair; uma erisipela cobria seu traseiro e hemorróidas do tamanho de um punho pendiam de seu ânus; um cancro horrível devorava sua vagina e uma de suas coxas fora inteiramente queimada... O olho de seu cu, apesar das trouxas de hemorróidas que o guarneciam, era tão naturalmente amplo que ela peidava, com ou sem barulho, e muitas vezes o fazia sem mesmo perceber".


AH, E COMO ERAM GOSTOSAS!!!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

LIÇÕES DE UM PSICOPATA (por Bosco Silva)



E
M MEIO AO SOM ENERVANTE, que preenchia todo o ambiente, dois amigos discutem sobre um assunto instigante, ocorrido a alguns dias atrás: sobre o possível ou não estupro de uma de suas amigas, feito por um deles.

- Então, você a comeu? – disse Francisco.
- Sim, levei-a para casa, bêbada. Ela ao mandar os braços sobre os meus ombros, quando a pus na cama, parecia que queria!; então, tirei-lhe as roupas e a penetrei – respondeu-lhe Alexandre.
Na mesa, bem ao fundo da boate, podia-se ver a figura tímida de Alexandre, jovem estudante de passado irrepreensível, com uma personalidade e afinco aos estudos de fazer inveja a qualquer mãe, tendo à sua frente a figura pomposa, e com não menos afinco aos estudos, porém com um passado e personalidade não tão irrepreensível assim de Francisco. Dir-se-ia mesmo, os mais íntimos, que Francisco possuía uma personalidade estranha, que parecia saber, e antecipar, os pensamentos de todos aqueles que contornavam sua vida. Ele estava sempre a observar suas fraquezas, suas indecisões e falhas...
- E ela, ao acordar, percebeu?
- Sim, claro, pois percebeu que estava sem roupa ao meu lado.
- Ela então reclamou?
- Sim, chamou-me de estuprador, um dia, quando estava bêbada comigo na rua.
- Um dia quando estava bêbada na rua!? - repetiu Francisco, admirado.
- Sim.
- Tudo bem, tudo bem. Por que então não botaste as roupas de volta no lugar, no corpo dela?
- Não sei. Parece-me que no fundo eu queria que ela soubesse disso.
- Cara, que mancada! Você tinha pelo menos posto as roupas de volta, vestindo-a. Ou tinha dito à ela que ela tinha se oferecido... Caramba, então você comeu a Cris! Ela sempre foi bastante desejada!
- É. E o estranho é que após a primeira vez, houve outras.
- Pera lá... Quer dizer que após tu comer ela pela primeira vez, sem ela permitir, houve outras vezes ainda?
- Sim, continuamos a sair juntos. E todas as vezes que ela ia pra casa, bêbada, eu a comia.
- E ela sempre sabia disso?
- Sim, pois sempre acordava nua.
- Que doidera, cara!
- E então, foi estupro?
- Não, isso não pode ser considerado estupro, Alexandre. Parece que havia entre vocês um acordo, já que ela estava sempre de volta, mesmo sabendo o que havia ocorrido antes, e podendo prever o que aconteceria depois. Ela trocava segurança e conforto com você, por sexo inconsciente no final da noite.
Nesse momento, Francisco se aproxima mais, e lhe diz:
- Todos nós temos um ponto fraco, Alexandre. E tudo aquilo em que demonstramos excessivo interesse, torna-se um ponto fraco. Um modo em que podemos ser dominados. Assim, basta apenas descobrir a grande vontade de alguém para dominá-lo; e a Cris sabia de seu ponto fraco: que você a desejava... Queres um exemplo? Tá vendo aquelas duas garotas alí, afrente?
- Sim.
- Que tal você chegar com elas, e convidá-las para dançar.
- Não, isso não dará certo – disse Alexandre timidamente -, elas me mandarão embora.
- Vá, pelo menos tente, vamos!
Alexandre se aproxima das moças; troca algumas palavras e volta imediatamente.
- Eu não disse? Sabia que não iria dar certo.
- Calma, você não tentou todos os trunfos ainda – disse Francisco; em seguida, indo em direção à elas.
Francisco fica a conversar por alguns minutos com elas; voltando, em seguida, para o lado do amigo.
- E aí? – perguntou Alexandre.
- Verás...
Minutos depois, as duas moças se aproximam de Alexandre, perguntando por seu nome:
- Você que é o Alexandre?
- Sim.
- Gostaríamos muito de lhe conhecer.
Após vários minutos de conversa e alguns beijos, Alexandre pergunta ao amigo:
- Cara, como conseguiste?!
- Lembre-se - disse Francisco -, todos nós temos um ponto fraco! E tudo aquilo em que demonstramos excessivo interesse, torna-se um ponto fraco. Um modo em que podemos ser dominados. Então, disse a elas apenas o que elas queriam ouvir: que são lindas e que você é um fotógrafo em busca de novas modelos!!!



FRANCISCO DE ASSIS PEREIRA, o "Maníaco do Parque", torturou, estuprou, matou, várias mulheres.  “Após ser capturado pela polícia, o que mais impressionou as autoridades foi como alguém feio, pobre, sem muita instrução, não portando revólver ou faca, conseguiu convencer nove mulheres, algumas até de classe média-alta e nível universitário, a subir na garupa de uma moto e ir para o meio do mato com um homem que tinham acabado de conhecer. O criminoso explicou: Bastava falar aquilo que elas queriam ouvir”.
“Francisco cobria todas de elogios, se identificava como um fotógrafo de moda de uma revista importante procurando novos talentos, oferecia um bom cachê e convidava as moças para uma sessão de fotos em um ambiente ecológico. Dizia que era uma oportunidade única, assim, as conquistava.” Após ser preso, Francisco recebeu inúmeros convites de casamento.


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

COMO UMA PORNSTAR SE ALIMENTA



A pornstar Sara Jay mostra como uma atriz pornô pode usar a experiência adquirida em sua profissão para se alimentar:


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

SEXO, PERVERSÕES E ASSASSINATOS (de Bosco Silva)



Uma legista ninfomaníaca que adora transar em meio a cadáveres e mesas de autópsias... Um escritor que pesquisa o turismo sexual no Brasil, e que, por todas as formas, incluindo se camuflar como turista sexual e, contra a vontade, a experimentar as mais terríveis formas de sexo bizarro e, com isso, atrair seus agenciadores, tenta provar a existência do mais violento turismo sexual em nosso pais, que tem como objetivo saciar as mais violentas fantasias sexuais de seus clientes... E um policial que luta contra a corrupção policial, se unem a fim de solucionar o aparecimento de cadáveres masculinos com marcas de tortura em rios que contornam a cidade. É o mote para a mais alucinante viagem ao submundo do sadomasoquismo, entre sádicos assassinos e os mais bizarros gostos sexuais.

MARQUÊS DE SADE
O livro SEXO, PERVERSÕES E ASSASSINATOS é também uma singela homenagem a um dos mais polêmicos escritores de todos os tempos, Marquês de Sade (1740-1814), em seu bicentenário de morte; autor que passou grande parte de sua vida em presídios e hospícios, devido suas concepções morais; e que teve sua obra queimada e proibida por tanto tempo, mas que hoje é considerado um clássico da literatura universal.
"O PÊNIS É A MENOR DISTÂNCIA ENTRE DUAS ALMAS"
Marquês de Sade

Conheça SEXO, PERVERSÕES E ASSASSINATOS em nova edição revista. Relançamento em dezembro de 2013.

TRIPAS (por Chuck Palahniuk)



O conto narra os PERIGOS da MASTURBAÇÃO masculina. Uma atividade que, como narra o autor, às vezes, chega ser mortal.
Durante sua leitura em 2003, feita pelo autor, para promover seu livro, "35 pessoas desmaiaram ao ouvir a leitura". Então, CUIDADO!!
TRIPAS
Inspire.
Inspire o máximo de ar que conseguir. Essa estória deve durar aproximadamente o tempo que você consegue segurar sua respiração, e um pouco mais. Então escute o mais rápido que puder.
Um amigo meu aos 13 anos ouviu falar sobre “fio-terra”. Isso é quando alguém enfia um consolo na bunda. Estimule a próstata o suficiente, e os rumores dizem que você pode ter orgasmos explosivos sem usar as mãos. Nessa idade, esse amigo é um pequeno maníaco sexual. Ele está sempre buscando uma melhor forma de gozar. Ele sai para comprar uma cenoura e lubrificante. Para conduzir uma pesquisa particular. Ele então imagina como seria a cena no caixa do supermercado, a solitária cenoura e o lubrificante percorrendo pela esteira o caminho até o atendente no caixa. Todos os clientes esperando na fila, observando. Todos vendo a grande noite que ele preparou.
Então, esse amigo compra leite, ovos, açúcar e uma cenoura, todos os ingredientes para um bolo de cenoura. E vaselina.
Como se ele fosse para casa enfiar um bolo de cenoura no rabo.
Em casa, ele corta a ponta da cenoura com um alicate. Ele a lubrifica e desce seu traseiro por ela. Então, nada. Nenhum orgasmo. Nada acontece, exceto pela dor.
Então, esse garoto, a mãe dele grita dizendo que é a hora da janta. Ela diz para descer, naquele momento.
Ele remove a cenoura e coloca a coisa pegajosa e imunda no meio das roupas sujas debaixo da cama.
Depois do jantar, ele procura pela cenoura, e não está mais lá. Todas as suas roupas sujas, enquanto ele jantava, foram recolhidas por sua mãe para lavá-las. Não havia como ela não encontrar a cenoura, cuidadosamente esculpida com uma faca da cozinha, ainda lustrosa de lubrificante e fedorenta.
Esse amigo meu, ele espera por meses na surdina, esperando que seus pais o confrontem. E eles nunca fazem isso. Nunca. Mesmo agora que ele cresceu, aquela cenoura invisível aparece em toda ceia de Natal, em toda festa de aniversário. Em toda caça de ovos de páscoa com seus filhos, os netos de seus pais, aquela cenoura fantasma paira por sobre todos eles. Isso é algo vergonhoso demais para dar um nome.
As pessoas na França possuem uma expressão: “sagacidade de escadas.” Em francês: esprit de l’escalier. Representa aquele momento em que você encontra a resposta, mas é tarde demais. Digamos que você está numa festa e alguém o insulta. Você precisa dizer algo. Então sob pressão, com todos olhando, você diz algo estúpido. Mas no momento em que sai da festa….
Enquanto você desce as escadas, então – mágica. Você pensa na coisa mais perfeita que poderia ter dito. A réplica mais avassaladora.
Esse é o espírito da escada.
O problema é que até mesmo os franceses não possuem uma expressão para as coisas estúpidas que você diz sob pressão. Essas coisas estúpidas e desesperadas que você pensa ou faz.
Alguns atos são baixos demais para receberem um nome. Baixos demais para serem discutidos.
Agora que me recordo, os especialistas em psicologia dos jovens, os conselheiros escolares, dizem que a maioria dos casos de suicídio adolescente eram garotos se estrangulando enquanto se masturbavam. Seus pais o encontravam, uma toalha enrolada em volta do pescoço, a toalha amarrada no suporte de cabides do armário, o garoto morto. Esperma por toda a parte. É claro que os pais limpavam tudo. Colocavam calças no garoto. Faziam parecer… melhor. Ao menos, intencional. Um caso comum de triste suicídio adolescente.
Outro amigo meu, um garoto da escola, seu irmão mais velho na Marinha dizia como os caras do Oriente Médio se masturbavam de forma diferente do que fazemos por aqui.
Esse irmão tinha desembarcado num desses países cheios de camelos, na qual o mercado público vendia o que pareciam abridores de carta chiques. Cada uma dessas coisas é apenas um fino cabo de latão ou prata polida, do comprimento aproximado de sua mão, com uma grande ponta numa das extremidades, ou uma esfera de metal ou uma dessas empunhaduras como as de espadas. Esse irmão da Marinha dizia que os árabes ficavam de pau duro e inseriam esse cabo de metal dentro e por toda a extremidade de seus paus. Eles então batiam punheta com o cabo dentro, e isso os faziam gozar melhor. De forma mais intensa.Esse irmão mais velho viajava pelo mundo, mandando frases em francês. Frases em russo. Dicas de punhetagem.
Depois disso, o irmão mais novo, um dia ele não aparece na escola. Naquela noite, ele liga pedindo para eu pegar seus deveres de casa pelas próximas semanas. Porque ele está no hospital.
Ele tem que compartilhar um quarto com velhos que estiveram operando as entranhas. Ele diz que todos compartilham a mesma televisão. Que a única coisa para dar privacidade é uma cortina. Seus pais não o vem visitar. No telefone, ele diz como os pais dele queriam matar o irmão mais velho da Marinha.
Pelo telefone, o garoto diz que, no dia anterior, ele estava meio chapado. Em casa, no seu quarto, ele deitou-se na cama. Ele estava acendendo uma vela e folheando algumas revistas pornográficas antigas, preparando-se para bater uma. Isso foi depois que ele recebeu as notícias de seu irmão marinheiro. Aquela dica de como os árabes se masturbam. O garoto olha ao redor procurando por algo que possa servir. Uma caneta é grande demais. Um lápis, grande demais e áspero. Mas escorrendo pelo canto da vela havia um fino filete de vela derretida que poderia servir. Com as pontas dos dedos, o garoto descola o filete da vela. Ele o enrola na palma de suas mãos. Longo, e liso, e fino.
Chapado e com tesão, ele enfia lá dentro, mais e mais fundo por dentro do canal urinário de seu pau. Com uma boa parte da cera ainda para fora, ele começa o trabalho.
Até mesmo nesse momento ele reconhece que esses árabes eram caras muito espertos. Eles reinventaram totalmente a punheta. Deitado totalmente na cama, as coisas estão ficando tão boas que o garoto nem observa a filete de cera. Ele está quase gozando quando percebe que a cera não está mais lá.
O fino filete de cera entrou. Bem lá no fundo. Tão fundo que ele nem consegue sentir a cera dentro de seu pau.
Das escadas, sua mãe grita dizendo que é a hora da janta. Ela diz para ele descer naquele momento. O garoto da cenoura e o garoto da cera eram pessoas diferentes, mas viviam basicamente a mesma vida.
Depois do jantar, as entranhas do garoto começam a doer. É cera, então ele imagina que ela vá derreter dentro dele e ele poderá mijar para fora. Agora suas costas doem. Seus rins. Ele não consegue ficar ereto corretamente.
O garoto falando pelo telefone do seu quarto de hospital, no fundo pode-se ouvir campainhas, pessoas gritando. Game shows.
Os raios-X mostram a verdade, algo longo e fino, dobrado dentro de sua bexiga. Esse longo e fino V dentro dele está coletando todos os minerais no seu mijo. Está ficando maior e mais expesso, coletando cristais de cálcio, está batendo lá dentro, rasgando a frágil parede interna de sua bexiga, bloqueando a urina. Seus rins estão cheios. O pouco que sai de seu pau é vermelho de sangue.
O garoto e seus pais, a família inteira, olhando aquela chapa de raio-X com o médico e as enfermeiras ali, um grande V de cera brilhando na chapa para todos verem, ele deve falar a verdade. Sobre o jeito que os árabes se masturbam. Sobre o que o seu irmãos mais velho da Marinha escreveu.
No telefone, nesse momento, ele começa a chorar.
Eles pagam pela operação na bexiga com o dinheiro da poupança para sua faculdade. Um erro estúpido, e agora ele nunca mais será um advogado.
Enfiando coisas dentro de você. Enfiando-se dentro de coisas. Uma vela no seu pau ou seu pescoço num nó, sabíamos que não poderia acabar em problemas.
O que me fez ter problemas, eu chamava de Pesca Submarina. Isso era bater punheta embaixo d’água, sentando no fundo da piscina dos meus pais. Pegando fôlego, eu afundava até o fundo da piscina e tirava meu calção. Eu sentava no fundo por dois, três, quatro minutos.
Só de bater punheta eu tinha conseguido uma enorme capacidade pulmonar. Se eu tivesse a casa só para mim, eu faria isso a tarde toda. Depois que eu gozava, meu esperma ficava boiando em grandes e gordas gotas.
Depois disso eram mais alguns mergulhos, para apanhar todas. Para pegar todas e colocá-las em uma toalha. Por isso chamava de Pesca Submarina. Mesmo com o cloro, havia a minha irmã para se preocupar. Ou, Cristo, minha mãe.
Esse era meu maior medo: minha irmã adolescente e virgem, pensando que estava ficando gorda e dando a luz a um bebê retardado de duas cabeças. As duas parecendo-se comigo. Eu, o pai e o tio. No fim, são as coisas nas quais você não se preocupa que te pegam.
A melhor parte da Pesca Submarina era o duto da bomba do filtro. A melhor parte era ficar pelado e sentar nela.
Como os franceses dizem, Quem não gosta de ter seu cu chupado? Mesmo assim, num minuto você é só um garoto batendo uma, e no outro nunca mais será um advogado.
Num minuto eu estou no fundo da piscina e o céu é um azul claro e ondulado, aparecendo através de dois metros e meio de água sobre minha cabeça. Silêncio total exceto pelas batidas do coração que escuto em meu ouvido. Meu calção amarelo-listrado preso em volta do meu pescoço por segurança, só em caso de algum amigo, um vizinho, alguém que apareça e pergunte porque faltei aos treinos de futebol. O constante chupar da saída de água me envolve enquanto delicio minha bunda magra e branquela naquela sensação.
Num momento eu tenho ar o suficiente e meu pau está na minha mão. Meus pais estão no trabalho e minha irmão no balé. Ninguém estará em casa por horas.
Minhas mãos começam a punhetar, e eu paro. Eu subo para pegar mais ar. Afundo e sento no fundo.
Faço isso de novo, e de novo.
Deve ser por isso que garotas querem sentar na sua cara. A sucção é como dar uma cagada que nunca acaba. Meu pau duro e meu cu sendo chupado, eu não preciso de mais ar. O bater do meu coração nos ouvidos, eu fico no fundo até as brilhantes estrelas de luz começarem a surgir nos meus olhos. Minhas pernas esticadas, a batata das pernas esfregando-se contra o fundo. Meus dedos do pé ficando azul, meus dedos ficando enrugados por estar tanto tempo na água.
E então acontece. As gotas gordas de gozo aparecem. É nesse momento que preciso de mais ar. Mas quando tento sair do fundo, não consigo. Não consigo colocar meus pés abaixo de mim. Minha bunda está presa.
Médicos de plantão de emergência podem confirmar que todo ano cerca de 150 pessoas ficam presas dessa forma, sugadas pelo duto do filtro de piscina. Fique com o cabelo preso, ou o traseiro, e você vai se afogar. Todo o ano, muita gente fica. A maioria na Flórida.
As pessoas simplesmente não falam sobre isso. Nem mesmo os franceses falam sobre tudo. Colocando um joelho no fundo, colocando um pé abaixo de mim, eu empurro contra o fundo. Estou saindo, não mais sentado no fundo da piscina, mas não estou chegando para fora da água também.
Ainda nadando, mexendo meus dois braços, eu devo estar na metade do caminho para a superfície mas não estou indo mais longe que isso. O bater do meu coração no meu ouvido fica mais alto e mais forte.
As brilhantes fagulhas de luz passam pelos meus olhos, e eu olho para trás… mas não faz sentido. Uma corda espessa, algum tipo de cobra, branco-azulada e cheia de veias, saiu do duto da piscina e está segurando minha bunda. Algumas das veias estão sangrando, sangue vermelho que aparenta ser preto debaixo da água, que sai por pequenos cortes na pálida pele da cobra. O sangue começa a sumir na água, e dentro da pele fina e branco-azulada da cobra é possível ver pedaços de alguma refeição semi-digerida.
Só há uma explicação. Algum horrível monstro marinho, uma serpente do mar, algo que nunca viu a luz do dia, estava se escondendo no fundo escuro do duto da piscina, só esperando para me comer.
Então… eu chuto a coisa, chuto a pele enrugada e escorregadia cheia de veias, e parece que mais está saindo do duto. Deve ser do tamanho da minha perna nesse momento, mas ainda segurando firme no meu cu. Com outro chute, estou a centímetros de conseguir respirar. Ainda sentido a cobra presa no meu traseiro, estou bem próximo de escapar.
Dentro da cobra, é possível ver milho e amendoins. E dá pra ver uma brilhante esfera laranja. É um daqueles tipos de vitamina que meu pai me força a tomar, para poder ganhar massa. Para conseguir a bolsa como jogador de futebol. Com ferro e ácidos graxos Ômega 3.
Ver essa pílula foi o que me salvou a vida.
Não é uma cobra. É meu intestino grosso e meu cólon sendo puxados para fora de mim. O que os médicos chamam de prolapso de reto. São minhas entranhas sendo sugadas pelo duto.
Os médicos de plantão de emergência podem confirmar que uma bomba de piscina pode puxar 300 litros de água por minuto. Isso corresponde a 180 quilos de pressão. O grande problema é que somos todos interconectados por dentro. Seu traseiro é apenas o término da sua boca. Se eu deixasse, a bomba continuaria a puxar minhas entranhas até que chegasse na minha língua. Imagine dar uma cagada de 180 quilos e você vai perceber como isso pode acontecer.
O que eu posso dizer é que suas entranhas não sentem tanta dor. Não da forma que sua pele sente dor. As coisas que você digere, os médicos chamam de matéria fecal. No meio disso tudo está o suco gástrico, com pedaços de milho, amendoins e ervilhas.
Essa sopa de sangue, milho, merda, esperma e amendoim flutua ao meu redor. Mesmo com minhas entranhas saindo pelo meu traseiro, eu tentando segurar o que restou, mesmo assim, minha vontade é de colocar meu calção de alguma forma.
Deus proíba que meus pais vejam meu pau.
Com uma mão seguro a saída do meu rabo, com a outra mão puxo o calção amarelo-listrado do meu pescoço. Mesmo assim, é impossível puxar de volta.
Se você quer sentir como seria tocar seus intestinos, compre um camisinha feita com intestino de carneiro. Pegue uma e desenrole. Encha de manteiga de amendoim. Lubrifique e coloque debaixo d’água. Então tente rasgá-la. Tente partir em duas. É firme e ao mesmo tempo macia. É tão escorregadia que não dá para segurar.
Uma camisinha dessas é feita do bom e velho intestino.
Você então vê contra o que eu lutava.
Se eu largo, sai tudo.
Se eu nado para a superfície, sai tudo. Se eu não nadar, me afogo.
É escolher entre morrer agora, e morrer em um minuto.
O que meus pais vão encontrar depois do trabalho é um feto grande e pelado, todo curvado. Mergulhado na árgua turva da piscina de casa. Preso ao fundo por uma larga corda de veias e entranhas retorcidas. O oposto do garoto que se estrangula enquanto bate uma. Esse é o bebê que trouxeram para casa do hospital há 13 anos. Esse é o garoto que esperavam conseguir uma bolsa de jogador de futebol e eventualmente um mestrado. Que cuidaria deles quando estivessem velhinhos. Seus sonhos e esperanças. Flutuando aqui, pelado e morto. Em volta dele, gotas gordas de esperma.
Ou isso, ou meus pais me encontrariam enrolado numa toalha encharcada de sangue, morto entre a piscina e o telefone da cozinha, os restos destroçados das minhas entranhas para fora do meu calção amarelo-listrado.
Algo sobre o qual nem os franceses falam.
Aquele irmão mais velho na Marinha, ele ensinou uma outra expressão bacana. Uma expressão russa. Do jeito que nós falamos “Preciso disso como preciso de um buraco na cabeça…,” os russos dizem, “Preciso disso como preciso de dentes no meu cu……
Mne eto nado kak zuby v zadnitse.
Essas histórias de como animais presos em armadilhas roem a própria perna fora, bem, qualquer coiote poderá te confirmar que algumas mordidas são melhores que morrer.
Droga… mesmo se você for russo, um dia vai querer esses dentes.
Senão, o que você pode fazer é se curvar todo. Você coloca um cotovelo por baixo do joelho e puxa essa perna para o seu rosto. Você morde e rói seu próprio cu. Se você ficar sem ar você consegue roer qualquer coisa para poder respirar de novo.
Não é algo que seja bom contar a uma garota no primeiro encontro. Não se você espera por um beijinho de despedida. Se eu contasse como é o gosto, vocês não comeriam mais frutos do mar.
É difícil dizer o que enojaria mais meus pais: como entrei nessa situação, ou como me salvei. Depois do hospital, minha mãe dizia, “Você não sabia o que estava fazendo, querido. Você estava em choque.” E ela teve que aprender a cozinhar ovos pochê.
Todas aquelas pessoas enojadas ou sentindo pena de mim….
Precisava disso como precisaria de dentes no cu.
Hoje em dia, as pessoas sempre me dizem que eu sou magrinho demais. As pessoas em jantares ficam quietas ou bravas quando não como o cozido que fizeram. Cozidos podem me matar. Presuntadas. Qualquer coisa que fique mais que algumas horas dentro de mim, sai ainda como comida. Feijões caseiros ou atum, eu levanto e encontro aquilo intacto na privada.
Depois que você passa por uma lavagem estomacal super-radical como essa, você não digere carne tão bem. A maioria das pessoas tem um metro e meio de intestino grosso. Eu tenho sorte de ainda ter meus quinze centímetros. Então nunca consegui minha bolsa de jogador de futebol. Nunca consegui meu mestrado. Meus dois amigos, o da cera e o da cenoura, eles cresceram, ficaram grandes, mas eu nunca pesei mais do que pesava aos 13 anos.
Outro problema foi que meus pais pagaram muita grana naquela piscina. No fim meu pai teve que falar para o cara da limpeza da piscina que era um cachorro. O cachorro da família caiu e se afogou. O corpo sugado pelo duto. Mesmo depois que o cara da limpeza abriu o filtro e removeu um tubo pegajoso, um pedaço molhado de intestino com uma grande vitamina laranja dentro, mesmo assim meu pai dizia, “Aquela porra daquele cachorro era maluco.”
Mesmo do meu quarto no segundo andar, podia ouvir meu pai falar, “Não dava para deixar aquele cachorro sozinho por um segundo….”E então a menstruação da minha irmã atrasou. Mesmo depois que trocaram a água da piscina, depois que vendemos a casa e mudamos para outro estado, depois do aborto da minha irmã, mesmo depois de tudo isso meus pais nunca mencionaram mais isso novamente.
Nunca.
Essa é a nossa cenoura invisível.
Você. Agora você pode respirar.
Eu ainda não.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

COMO PEGAR UMA PIRIGUETE SEM TER UM BOM CARRO (por Bosco Silva)



Meu amigo desafortunado, se você não tem um bom carro, o que certamente atrapalhará muito a caça de uma boa piriguete, vai aqui algumas instruções da mais alta psicologia evolutiva de como pegar uma sem este objeto do desejo de toda piriguete.
Porém, antes de pegar uma boa piriguete é preciso primeiro, claro, identificá-las. E se você por algum motivo, tais como longo período de coma, abdução por discos voadores, ter sido criado em uma ilha deserta, etc., desconhece este legítimo produto nacional, saiba que piriguete são mulheres gostosas e disponíveis, que abusam de decotes e roupas curtas, deixando a mostra suas curvas em minissaias, shorts curtos ou em calças tão coladas ao corpo que parecem que foram lacradas à vácuo;  estão sempre atrás de atenção; gostam de serem elogiadas, nunca por seus talentos intelectuais, o que aliás não lhes importam, e muito menos saberiam identificar tais elogios, porém lhes agradam sempre elogios ao seus portes físicos; em outra palavra, pelo tamanho da bunda; estão sempre atrás de quem possa trazer-lhes mais evidências.


Por isso, gostam de estarem acompanhadas por homens de posses, que possam lhes dar conforto. Para tanto nada melhor aos olhos de uma piriguete que um belo carro; amam mais o carro que seus donos.


Agora que você sabe o que é uma piriguete, vamos a sua análise psicológica.
Afim de gastar um pouco do meu intelectualês, diria: Penso que compreenderemos melhor o comportamento humano quanto mais nos interpretarmos como de fato somos: animais. E para analisarmos bem uma piriguete é preciso levar este pensamento ao pé da letra. Como exemplo, analisaremos o comportamento de uma piriguete, por meio do vídeo abaixo:


Nele vemos um comportamento recorrente, mulheres que são atraídas por homens que ostentam seus carros caros. Contudo, afim de não sermos injustos com as piriguetes é preciso dizer que se existe estas criaturas siliconadas, com corpos expostos por pequeníssimos vestidos é porque existe sempre um homem para atraí-las. O que torna necessário primeiro analisarmos o homem-alvo das piriguete: o playboy.
Assim como muitos animais, que tentam atrair as fêmeas oferecendo proteção a elas, e repelindo os machos adversários por meio da força, estes machos humanos estão atraindo as fêmeas por meio do luxo e do conforto econômico, que estes podem oferecê-las, e repelindo os outros machos por meio da demonstração de que são economicamente mais fortes. Muitos compensam pelo luxo o que não podem oferecer-lhes de modo direto, ou em outras palavras, pelo tamanho do pênis. Sim, e isto é uma boa tática.


Mas voltando a psicologia da piriguete:
Nunca lhe aconteceu, meu caro amigo, que aquela mulher que você tanto desejava, mas que nunca lhe dava a menor atenção, quando você estava sozinho, passou inesperadamente a lhe seduzir, quando lhe viu acompanhado de outra mulher? Sim? Ora, ora, ora, isso nada mais é do que um instinto animal: o de demarcar território. E uma experiente piriguete sabe demarcar seu território.


Como?
Demarcar território nada mais é do que quando o animal, por meio de alguns artifícios, como arranhaduras em árvores e, ou, quando ele espalha seu cheiro, por meio da urina, avisa aos outros machos, intrusos, de sua espécie, que aquele lugar é seu pedaço, que as fêmeas são suas e que ele manda ali. O mesmo fazem algumas mulheres, embora não aconteça da fêmea ter essa atitude em outra espécie animal; mas na espécie humana as fêmeas ganharam certa autonomia biológica com relação aos machos, principalmente com relação ao sexo, fazendo com que elas tenham certas atitudes parecidas com as do macho, com relação à sexualidade.


Do mesmo modo, a tua companhia pareceu ser uma intrusa para aquela mulher. O que a obrigou, ao ver que sua atenção a ela estava ameaçada por outra mulher, a manter em você o fogo do desejo por ela aceso (lembre-se uma piriguete sempre quer atenção), através dos meios por ela usados para demarcar seu território: beleza e sedução, para que você continue como um potencial amante, mesmo que, na preferência dela, você seja candidato a ser o último. Portanto, assim como dinheiro, mulher atrai mulher. Então use isso em seu proveito: arrume uma mulher para atrair a mulher desejada.
Para finalizar o hino das piriguetes abaixo:


terça-feira, 12 de novembro de 2013

CONHEÇA O BLOG DE SEXO BIZARRO: VANS LA FURKA VIDEO MALATTIE: Laboratórios de Gnose Sexual, Pornô Subversivo e Erotismo da Kali Yuga



Vans La Furka oferece uma pornografia impactante e bizarra, cujo objetivo não é necessáriamente realizar as fantasias de quem assiste, mas sim causar desconforto. A V.L.F Laboratories pertence a Marco Mallatia que é também a única presença masculina dos controversos videos, suas atividades envolvem estudos esótericos sobre a corrente Setiana da qual é adepto e também uma manifestação de sua arte que procura expressar perversidade e desconforto sexual.


Seu trabalho é realizado por atrizes maiores de idade e através do mesmo Marco busca se elevar espiritualmente através de várias transgressões brutais. Cada filme é uma nova experiência realizada pelo grupo, cujo estilo se assemelha um pouco ao de um snuff movie, abrangendo sadomasoquismo, urofilia, coprofilia e até emetofilia (banho romano).
Aviso: O trabalho de Marco não deve ser conferido por pessoas que se impressionam facilmente e principalmente de estômago fraco.

Acesse:http://vlfvideo.tumblr.com/ ou http://vlfvideo.blogspot.com.br/
Tirado do blog O Submundohttp://lizzabathory.blogspot.com.br/

NECRÓFILO – O ESTUPRADOR DE VIRGENS MORTAS (por Bosco Silva)



Sempre gostei de freqüentar velórios, desde pequeno, desde muito novo, mesmo. A curiosidade mórbida, o misto de medo e curiosidade, sempre foram ingredientes excitantes em minha vida. As imagens de cadáveres mutilados me arrebatavam, ao ponto de passar horas e horas em frente ao computador vasculhando incansavelmente novas imagens. Era um divertimento sem igual. Tudo me parecia estar relacionado com este prazer mórbido, até mesmo a música que ouvia, refletia isso.
Adorava as capas de CD’s de Metal, com suas figuras de cadáveres deformados, mutilados, e com suas letras pestilentas, falando sobre corpos em decomposição, autópsias e membros retalhados.
O proibido me excitava muito. Foi quando tive minha primeira experiência macabra:
Ao ver a imagem de uma bela mulher mutilada, com expressão de dor em sua face, com seus lábios roxos, carnudos, com suas vísceras expostas e seus seios duros banhados em sangue, pus a me masturbar incessantemente, não pude controlar. A excitação e o prazer foram intensos, jamais tinha sentido tanto prazer em minha vida. O medo e o arrependimento também eram motivos a mais de excitação.
A compulsão por tal ato parecia mesmo ser incontrolável. As imagens de cadáveres se multiplicavam aos milhares: crianças, adolescentes e velhos, em uma profusão sem fim. Já não levava mais revistas masculinas para o banheiro, mas livros de anatomia e patologia. O segredo e a minha discrição eram motivos também de prazer: quem poderia achar que aqueles livros eram fontes de um prazer sem fim. Talvez meus amigos de Metal percebessem, mas não tocavam nisso, com medo de darem aperceber que também sentiam um imenso prazer por isso. No fundo me parecia que todos sentiam prazer por tais coisas, por isso procuravam destruir crenças cristãs, apagando a noção de pecado, para poderem melhor se dedicar aos seus prazeres mórbidos. Mas pelo menos eu não era tão hipócrita quanto eles. Eu não podia negar, o cristianismo me dava prazer! Que iria fazer sem seus cultos fúnebres? Sem a glória do sofrimento e o prazer indizível do arrependimento do pecado? Tudo me era extremamente importante, necessário.
Ao namorar, pedia para minhas namoradas fingirem-se de mortas, pois tornavam-se mais excitantes, para mim. As minhas fantasias incluíam: escuridão, frio, umidade, imobilidade e, claro, roupas negras. Mas, isso, tornou-se com o tempo enfadonho. O que me obrigou a procurar algo mais excitante:
Freqüentava, agora, necrotérios. Isto, tornou-se um hábito para mim. Gostava de ver os corpos imóveis, frios e deformados. O cheiro de sangue podre me reanimava a cada dia. A excitação aumentava dia após dia, ao ponto de não mais tornar-se suficiente. Passei logo, então, a freqüentar cemitérios.
Certa manhã ao freqüentar uma pequena capela, penetrei silenciosamente em um velório. O velório era de uma jovem que acabara de morrer. Seu rosto pálido entre as flores, parecia ser a própria imagem do céu.
À noite, não tive dúvidas, pulei o muro do cemitério indo imediatamente à sua sepultura. Tirei-a à muito custo. Custo que valeu a cada minuto expedido.
Ao despi-la, e sentir seu corpo frio, em seu caixão fúnebre, tive uma agradável surpresa: a moça era virgem. E como tal foi deflorada sob a luz do luar, em meio a anseios e delírios pós-morte.
Isto, tornou-se, mais uma vez, um hábito que se juntava incessantemente ao meu rol de perversidades:
Agora procurava em cada velório, em cada necrotério e capela, mortas virgens.
Mas, mais uma vez, isto não foi o suficiente. Dediquei-me então a estupros.
Não bastava apenas estuprar, o que, aliás, não era o que me excitava, mas sim seus corpos mortos.
O silêncio de seus corpos, o frio de suas vaginas, o odor anterior à fase de putrefação, era o que verdadeiramente me atraia. Para tanto, as matava e esperava o início da podridão.
Hoje trabalho no IML.

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