segunda-feira, 28 de abril de 2014

O GOZO DA SANTA (por Bosco Silva)



Poucas ideias tem um efeito tão contrário ao que se deseja quanto a ideia do proibido. Pois o ser humano parece ter um verdadeiro fascínio a tudo que é proibido: proíba um filme e ele será muito mais visto; proíba uma música e ela será muito mais ouvida; proíba um livro, uma comida, uma droga e eles serão muito mais lidos, comidos e consumidos etc. Em suma, proibir parece estimular ainda mais a curiosidade do que é proibido. E quando se proibi o que é natural no homem, o que não pode ser extinguido, como a sexualidade, então nem se fala... Ela ressurge de forma mais forte ou de forma sublimada ou, pior, distorcida.
E nenhuma atividade humana tem proibido tanto a sexualidade quanto a religião: dos padres e freiras celibatários, passando pela ideia do sexo tolerado somente como meio de procriação, à violência da Inquisição, que condenava à morte, da forma mais cruel e vexatória possível, aquele que praticasse formas de sexo não permitidas pela igreja.
Agora vejam esta imagem:


Trata-se da Santa Teresa d’Ávila (1515 - 1582), feita pelo escultor italiano Bernini (1598 - 1680), que retrata o momento em que a santa, em êxtase religioso, recebe a visitação de um anjo; nos diz ela:
Vi na sua mão uma comprida lança de ouro, em cuja ponta de ferro havia um pequeno fogo. Ele parecia enfiá-la de vez em quando no meu coração, até perfurar minhas entranhas; e quando a puxava para fora arrastava tudo consigo, e me deixava em chamas, com um grande amor por Deus. A dor era tão grande que me fazia gemer; e no entanto era tão extraordinária a doçura dessa dor excessiva que eu não queria que ela parasse”.
Agora vejam esta outra imagem:


Ela retrata o detalhe do rosto de uma freira de um quadro do pintor alemão Heinrich Lossow, datado de 1880.
O leitor, certamente, irá notar certa semelhança entre estas duas imagens: ambas descrevem o êxtase através da expressão dos rostos de seus personagens. Porém, numa visão geral do quadro de Lossow, vemos o quanto tais obras são divergentes:




Mas seriam mesmo tão divergentes assim?
Sem dúvida alguma, há no quadro de Heinrich Lossow tanto erotismo quanto no relato da santa, que se assemelha de certa forma a uma relação sexual:
Vi na sua mão uma comprida lança de ouro, em cuja ponta de ferro havia um pequeno fogo. Ele parecia enfiá-la de vez em quando no meu coração, até perfurar minhas entranhas; e quando a puxava para fora arrastava tudo consigo, e me deixava em chamas, com um grande amor por Deus. A dor era tão grande que me fazia gemer; e no entanto era tão extraordinária a doçura dessa dor excessiva que eu não queria que ela parasse”.
É quase que a descrição do gozo feminino. Seria uma sublimação do desejo do sexo?
Bernini soube muito bem descrever isso em imagem, não de modo tão direto quanto do diretor de cinema Nigel Wingrove no filme Visions of Ecstasy, que durante 19 minutos mostra as fantasias da santa espanhola Teresa d’Ávila com o Jesus crucificado. Em uma sequência de imagens, ela se contorce e acaricia o corpo de Jesus, que não reage. Em uma cena, a santa faz expressão de gozo.
E diferentemente da obra do escultor italiano, o filme foi proibido durante 24 anos pela censura britânica, sendo liberado apenas em 2012.
Abaixo, cenas do filme:





domingo, 27 de abril de 2014

MULHER PINTA COM A VAGINA (por Bosco Silva)



Após noticiarmos o modo peculiar de pintar do pintor Tim Patch (veja aqui), que em vez de pincel usa o próprio pênis para criar suas obras de arte, chegou a vez da artista suíça Miló Moiré demonstrar sua técnica de pintura.

TIM PATCH COM A MÃO EM SUA FERRAMENTA DE TRABALHO

Ela pinta com a vagina. Isso mesmo, para tanto Moiré expulsa cápsulas de tinta da vagina em um papel em branco. Veja abaixo:


Fico a imaginar que tipo de pintura surgiria se Tim Patch emprestasse seu "pincel" para Milo Moiré, ou se os dois unissem seus instrumentos de trabalho. Tenho certeza que de qualquer forma o resultado seria fodástico!
  

segunda-feira, 21 de abril de 2014

UM CASO CLÁSSICO DO VOYEURISMO: MULHERES NO BANHEIRO (por Bosco Silva)



Voyeurismo é o prazer visual de observar pessoas em seus momentos íntimos, em geral sem o consentimento delas.
Os primeiros sexólogos consideravam o voyeurismo como uma perversão, certamente por darem atenção apenas a manifestações exageradas que apareciam em psicóticos e outros indivíduos aos quais eles tinham acesso nas prisões e manicômios. Hoje, no consenso sexológico, voyeurismo é um traço normal da sexualidade, embora possa, como qualquer outro comportamento humano, assumir formas compulsivas. Mas fora dessas exceções já não é julgado como aberração patológica.
No entanto, com o advento da internet e de novas tecnologias, como micro câmeras e a possibilidade de invasão de equipamentos eletrônicos, como celulares e computadores, afim de colher imagens íntimas de seus proprietários, facilitaram o voyeurismo, e, por sua vez, também a divulgação das imagens para um público maior, que teve como consequência a multiplicação de casos de invasão de privacidade e de vítimas tendo seus corpos expostos de forma não permitida, tornando o ato criminoso.
Porém, como ressaltou bem o texto, é um traço normal da sexualidade humana, pois quem nunca imaginou aquela mulher tão desejada em momentos íntimos?


E matando a curiosidades de muitos, o Inferno de Sade torna seu desejo realidade, de uma forma permitida:

























  

CONHEÇA OS G0YS, HOMENS QUE SE PEGAM MAS NÃO SE CONSIDERAM GAYS (por Bosco Silva)



Se você meu amigo é alguém que gosta de se pegar com outro homem mas não se considera gay, muito pelo contrário, pensa que penetração entre homens é algo abominável, e que por pensar desta forma nunca se encaixou, ou foi encoxado (ops!, foi mal), em nenhum grupo. Então, como diria um antigo programa de televisão, seus problemas acabaram, conheça os g0ys. Isto mesmo, com zero, alusão a zero de penetração.
Os g0ys é um movimento de homens que surgiu há alguns anos nos Estados Unidos, que têm em comum o comportamento não afeminado, que gostam de dividir desejos sexuais com outros homens, porém sem penetração sexual, embora o sexo oral, a fricção de órgãos sexuais e a masturbação mútua seja tolerada, e que cultuam o machismo, ou seja, são muito macho. E qualquer semelhança entre estes e michês, garotos de programa que transam com outros homens por dinheiro, é mera coincidência, pois os g0ys fazem por puro prazer.
E a coisa é muito bem organizada, pois os g0ys possuem até regras de comportamento para ser considerado um membro, que foram publicadas no site deles. São essas:
1- G0ys não namoram nem casam com outros g0ys, têm no máximo uma amizade íntima. Casam-se com mulheres.
2- G0ys são a salvação do “homem de verdade” e, por isso, não permitem qualquer associação com imagens e clichês do mundo gay.
3- G0ys criam clubes de relacionamento onde só é permitida a entrada de outros g0ys.
4- G0ys não devem se envolver com o universo gay.
5- Goys são machistas.
Tudo isto é bastante polêmico, com muitos a achar que os g0ys nada mais são do que homens que ainda não aceitaram sua homossexualidade.
O assunto continua em aberto. E o que há de certeza nisso é que o movimento continua crescendo entre os homens ditos héteros.
Então, vai aderir ao movimento???
Veja um vídeo sobre eles:


   

sábado, 19 de abril de 2014

BELAS E INSACIÁVEIS (por Bosco Silva)



Nessa Jay é uma jovem de 24 anos que adora sexo. Até aí nada que não seja comum a grande parte das garotas de sua idade, porém a mocinha afirma ter transado com mais de 300 pessoas, entre homens e mulheres. Ela estima que gasta mais de cinco horas por dia praticando sexo – sozinha ou acompanhada. A moça relatou ao tablóide inglês Daily Mail “fico brava se eu não tiver pelo menos cinco orgasmos por dia”. Para tanto, Nessa costumava transar com “qualquer um que pudesse”. Ela conta que chegou a conhecer parceiros sexuais até mesmo em supermercados. “Primeiro, eu conversava com eles um pouco para ter certeza de que não eram perigosos. Mas, quando eu sabia que eles eram ok, íamos para casa juntos”, disse. Nessa também contou que já fez sexo a três, mas não acredita ser uma ninfomaníaca:
“Minha atividade sexual talvez seja maior do que outras, mas acho que é saudável porque sou positiva sobre isso e também sou uma educadora sexual treinada, então sempre tenho certeza de que estou fazendo sexo seguro e faço exames regularmente”, concluiu.
Atualmente Nessa Jay encontrou um trabalho adequado ao seu grande desejo por sexo, ela tornou-se avaliadora de brinquedos eróticos.
Bem, mas, diferentemente de Nessa Jay, algumas mulheres chegam mesmo ao crime em busca de sexo.


É o caso de Luminita Perijoc, uma sósia romena de Angelina Jolie.
Luminita contratou o taxista Nicolae Stan para levar algumas sacolas a seu apartamento. E enquanto este estava em sua casa, Luminita agarrou-o e exigiu que eles transassem. Quando o homem recusou, ela começou a ameaçá-lo com uma faca.
Stan pressionado pelo desejo desenfreado de sua cliente acabou cedendo aos pedidos da mulher, que estava insaciável. Quando ele foi incapaz de repetir pela terceira vez, acabou sendo agredido, mas conseguiu fugir e entrou em contato com a polícia.
Segundo o Mirror, o taxista acabou esfaqueado na sequência.
O maior problema do taxista é que agora ele está tendo que enfrentar gozações por ter se recusado a transar com a beldade.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

CONTO: A GUEIXA (reeditado) (de Bosco Silva)



UM HOMEM E UMA MULHER VESTIDOS COM TRAJES TÍPICOS japoneses entram na sala decorada com motivos japoneses.
Um pequeno público de convidados os observa sentados em um grande tatame, sob uma leve penumbra que preenche o lugar, aromatizado por doce perfume de flores e ervas.
Ela vestida com um estampado quimono de seda; ele com um quimono de cores sóbrias.
O narrador explica que o que irão ver é um segredo milenar guardado sob sete chaves: o antigo modo japonês de testar a virgindade de uma mulher.


Ela é uma autêntica gueixa. E, como toda gueixa, foi educada desde menina para agradar ao seu futuro senhor de todas as formas possíveis, estando pronta a se sacrificar apenas para lhe proporcionar pequenos prazeres. Ele é um descendente de japoneses, que mandou buscá-la do Japão a fim de testá-la de todas as maneiras possíveis, principalmente sua dedicação e lealdade antes de desposá-la, onde a virgindade torna-se imprescindível.
A mulher se senta sobre o corte de uma larga tora de madeira no centro da sala...
Neste momento, o homem que narra a cena explica que, caso a virgindade não seja comprovada, seu senhor poderá matá-la por desonrá-lo, e a família ainda dará o dote, uma grande quantia em dinheiro por crime de desonra.
O homem de quimono põe uma das mãos entre as pernas da mulher, e a apalpa com os dedos. Delicadamente, sente suas entranhas... Aparentemente, nenhum sinal é dado a favor ou contra sua honra. Em seguida, a despe. Ele apanha uma fina corda e a amarra, entrelaçando-a com complexos nós por todo o corpo. Logo após, a suspende por meio de roldanas suspensas no teto.



O narrador explica que o que estão vendo é o shibari, uma atividade derivada de uma antiga arte de tortura e dominação japonesa, chamada hojojutsu.
Passados alguns minutos, a mulher continua impassível, entrelaçada entre apertados nós.
O homem a penetra, apoiando-se em seu corpo, comprimindo ainda mais os nós em seu delicado corpo feminino.
Em seguida, a solta. Seu corpo está tomado pelas marcas da corda. Ele a toma pelas mãos e a põe de quatro, com a cabeça sobre o cepo de madeira, enquanto, surpreendentemente, apanha uma longa espada.
O ambiente torna-se tenso.
Ele a penetra novamente, desta vez de quatro, esticando seu delicado pescoço sobre o cepo, com os longos cabelos esticados perpendicularmente sobre o mesmo.
Ele então empunha a espada acima da cabeça com as duas mãos... O público se alarma, respirações tornam-se ofegantes. O narrador comenta: “É agora. Seu veredito será finalmente dado”.



A atmosfera torna-se angustiante e macabra ao mesmo tempo.
O homem com a espada empunhada move-a no ar em direção ao cepo, em meio a um grande grito...
Gotas de suor deslizam dos rostos do público, que olham atônitos para a cena, enquanto alguns esboçam leves sorrisos...
A espada, finalmente, encontra o cepo, cortando os longos cabelos femininos. O homem os pega e enrola-os ao redor do fino pescoço da jovem mulher e a enforca, com força, puxando-os como rédeas, estrangulando-a enquanto ainda a penetra. A jovem gueixa se agita convulsivamente, contraindo os músculos de seu corpo e de sua vagina, oferecendo ao seu amo muito mais prazer com isso.



Ele finalmente goza, soltando vagarosamente os cabelos do pescoço da mulher, suspendendo as mãos e o rosto para cima, em posição de triunfo. Ao virar para o público, seu quimono está manchado de sangue.

terça-feira, 15 de abril de 2014

FREIRAS E A SANTA TREPADA (por Bosco Silva)



Nos dias de hoje, desobrigados de usarem a ridícula batina, padres trocam estas por calças apertadinhas, tênis e camisas esportes; e não se importando em ostentar vaidades — outrora algo repreendido pela igreja —, desfilam com barbas bem delineadas, ternos bem talhados, corpos malhados; vemos que os padres-cantores-galãs tornaram-se um forte meio de arrecadar novos fiéis para a igreja, principalmente perante ao público feminino, são desejados por essas por sua beleza e cantoria, tornaram-se grande estrelas, causando tanta euforia às suas milhares de fãs — ou como eles preferem chamá-las —, ao seu rebanho, quanto qualquer estrela do rock.
Porém vemos que o público masculino hétero ainda está a esperar pelas versões femininas destes novos arautos da fé: freiras que com seu canto e sua beleza dessem pequenas amostras do paraíso na Terra.
Diante disto ficamos a imaginar como se trajariam estas novas “esposas de Cristo”.
Que tal se fossem assim:


Ou com um toque mais moderno:


Acrescente a isso o enorme fetiche manifestado à séculos, que tem como objeto de desejo estas seguidoras de Cristo; fetiche que teve suas primeiras manifestações em obras da literatura libertina, repleta de conventos com freiras devassas a se entregarem a padres pervertidos, para depois passar à pintura; veja, por exemplo, esta pintura do Alemão Heinrich Lossow, datado de 1880:


Quanto ao quadro, vale apena a análise de um grande crítico das sacanagens:
"A maneira como Lossow retratou a face da moça, cheia de mistérios gozozos e de espasmos de alegria, enquanto leva bimba no furico, me parece ser o ponto alto do quadro. Preste bastante atenção no ar santificado da freirinha e veja se não aparenta que ela já ganhou a salvação antecipadamente. Destaque-se, também, a lapa de cocha da safada que, presumo, deveria ter um pé-de-rabo pra lá de monumental. Uma bunda pra Satanás nenhum botar defeito.
O ferro do portão do claustro não impediu de modo algum que o ferro sacro do frade entrasse furico a dentro da enclausurada. Deve ter pingado mais de um quilo de gala no beatífico solo do convento.
É de se ressaltar a posição 'galeto assado' da religiosa, facilitando sobremaneira a entrada da teológica pajaraca do padre que, neste caso, tudo indica, cravou até chegar à bolsa escrotal.
A pia de água benta, do lado esquerdo, facilitará a lavagem da tabaca e do furico após a santa trepada." (www.luizberto.com)


E o cinema não poderia ficar imune ao charme de nossas santas freiras:


Os chamados filmes "Nunsploitation", que tiveram seu auge na Europa na década de 1970, têm como conteúdo histórias envolvendo freiras cristãs que vivem em conventos remotos e intransponíveis. Opressão e repressão sexual, fanatismo religioso, lesbianismo, perversões, sadomasoquismo transbordam em seus temas.



“A maior parte desses filmes foram feitos em países onde a Igreja Católica é influente, como a Itália e Espanha, contendo portanto várias críticas a religião em geral e a igreja Católica em particular. A hipocrisia da igreja no entanto também é exposta em vários filmes vindos do Japão, por exemplo. Outra vertente do mesmo subgênero, incorpora elementos do cinema de horror como possessões demoníacas.



A Madre Superiora (geralmente velha e decrépita) faz as vezes de uma carcereira tirana, cruel e corrupta, que impõe disciplina rigorosa (muitas oportunidades para chicotadas e castigos corporais) e vigia como um cão de guarda as atividades "pecaminosas" das freiras e noviças. Um padre igualmente sádico e corrupto, assim como invasores violentos ou outro tipo de intruso é geralmente incluído para adicionar um pouco de "ação" heterossexual as tramas.




Todo este blá-blá-blá teórico (adaptação livre e revisão de texto da Wikipedia) é para justificar o prazer de ver belas freirinhas em cenas de sexo e violência, por isto mesmo, o tema também é bastante comum no cinema pornô...”*

COMO PODEMOS VER, O PECADO CONTINUA EM ALTA, GRAÇAS A DEUS!!!



* Para mais informação sobre filmes nunsploitation cliquem aqui.

Poderá também gostar de:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...