Devido ao crescente
números de casos em que esposas africanas aproveitaram as horas de sono dos
maridos para se vingarem de traições extra-conjugais cortando-lhes o pênis, uma
loja de roupas em Nairóbi criou, segundo seu inventor, uma solução prática para
este problema. Trata-se de nada mais nada menos da recriação do medieval cinto
de castidade, mas desta vez criado para o homem.
Segundo o mito -
questionado por historiadores -, a origem desses acessórios remete à Idade
Média, quando os maridos obrigavam as esposas a usá-los enquanto eles lutavam
na guerra ou simplesmente se ausentavam por um longo tempo, para evitar
infidelidades sexuais.
É dito que o cadeado que
trancava o antigo cinto de castidade tinha duas chaves: uma ficava com o marido
e a outra com o sacerdote. Se o marido não voltasse em quatro anos, o sacerdote
poderia libertar a mulher da "prisão sexual", se é que não tinham
liberado bem antes, se é que vocês me entendem.
O engraçado é que os
maridos confiavam mais nos sacerdotes do que em suas mulheres.
Agora, os cintos de
castidade que pretendem fazer sucesso em Nairóbi querem se adaptar aos novos
tempos e às novas necessidades da sociedade queniana: servir como proteção das
vinganças de mulheres que sofrem infidelidades. "Não se deve esquecer de
manter a chave longe da esposa, senão não serve de nada", lembrou o
inventor do novo produto.
A cueca de ferro, que é feita
por chapa de metal e um grande cadeado de "extrema segurança", passou
a ocupar um lugar de destaque entre ternos, camisas e gravatas na vitrine da
loja.
“Todos sabem que é melhor
prevenir do que remediar, então desenvolvemos essa ideia, para prevenir",
contou à Agência Efe Kelvin Omondi, funcionário dessa pequena loja em Koinange
Street, no centro da capital queniana.
Por enquanto, apenas oito
pessoas foram à loja interessadas no curioso acessório que, por 1.200 xelins
(R$ 38), é feito sob medida para o cliente.
"Se as mulheres
forem ao extremo, nós também temos que fazer o mesmo", afirmou um cliente
da loja.
O vendedor também se
mostra otimista sobre a viabilidade deste cinto de castidade, apesar de ainda
não ter vendido nenhuma unidade. "Os assuntos familiares são um tema tabu
no Quênia e se resolvem em casa. Este cinto é uma boa maneira de
resolvê-los", insistiu o criador.
O curioso é que além de proteger
a comissão de frente a “cueca de castidade” também protege a retaguarda masculina,
talvez prevendo que esta possa também ser atacada pela esposa.
E nunca é de mais lembrar
aos interessados de manterem as chaves bem longe de suas esposas...