domingo, 25 de agosto de 2013

PROFISSÃO PERIGO: SEXO COM POLVO E BUKKAKE (Por Bosco Silva)



Durante entrevista de emprego com algumas prostitutas, são testados reações e conhecimentos delas com relação a algumas práticas sexuais menos convencionais, como sexo com polvos e bukkake, que é a prática sexual em que uma mulher recebe a ejaculação de vários homens no rosto. Confira abaixo:




sexta-feira, 23 de agosto de 2013

SASHA GREY X E. L. JAMES (Por Bosco Silva)



Embarcando no sucesso do livro 50 Tons de Cinza, a ex-atriz pornô americana Sasha Grey, lança Juliette Society, livro que é visto pela imprensa internacional como o futuro substituto do famoso romance de E. L. James.
Para a autora Sasha, a literatura é uma forma de continuar seu trabalho iniciado no pornô, o de ajudar homens e mulheres a lidar com sua própria sexualidade.

SASHA GREY
E podemos dizer que Sasha não aproveita apenas a semelhança de seu sobrenome artístico - seu nome verdadeiro é Marina Ann Hantzis -, com o nome de Christian Grey, o sedutor personagem de 50 Tons de Cinza, para embarcar na onda. A mocinha entra na literatura erótica com bastante experiência.  Em seus cinco anos apenas como atriz pornô ela participou de mais de 270 filmes. E Sasha Grey não acumulou somente experiência sexual mas também vários prêmios da indústria pornô americana, como os de melhor cena de sexo oral, anal e grupal, por vários anos.
Em “Juliette Society”, Catherine é uma estudante de cinema que está relativamente satisfeita com sua vida, mas que começa a querer explorar sua sexualidade após ver “A Bela da Tarde”, de Luis Buñuel. Seu namorado, Jack, é descrito como um bom amante, só que não parece disposto a embarcar nessa com ela. Surge então Anna, amiga que a apresenta à “Juliette Society”, grupo secreto voltado para o sexo.

SASHA GREY

E. L. JAMES COM SEU FAMOSO LIVRO
Torna-se impossível não compararmos as duas autoras: de um lado, a executiva, recatada e discreta E.L. James, leitora de romancinhos água com açúcar, como a série Crepúsculo - aliás o grande inspirador de sua obra -, com, provavelmente, uma insípida e repetitiva vida sexual; do outro, a fogosa, exuberante, transgressora  e experiente ex-atriz pornô Sasha Grey, leitora, como podemos ver pelo título de sua obra, de Marquês de Sade e fã do cineasta espanhol Luis Buñuel.
Compará-las pode nos dizer muito sobre o ato de fazer literatura, pode nos dizer, por exemplo, qual o elemento mais importante, a pura imaginação representada pela recatada E. L. James, ou a experiência de uma Sasha Grey?
50 Tons de Cinza foi chamado pela imprensa de pornô para mamães. E como será chamado Juliette Society?


EM QUEM VOCÊ APOSTA, NA EXPERIÊNCIA OU NA IMAGINAÇÃO?

Esperemos os próximos capítulos...
  

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

O ANDROIDE (de Bosco Silva)



Numa badalada casa noturna em um futuro distante...
- Oooiii!
- Oi.
- As coisas lá dentro estão pegando fogo, hein?!
- Fogo, aonde, aonde? - disse o sujeito estranho com voz metálica, virando a cabeça em 360 graus.
- Calma, quero dizer apenas que as pessoas estão bastante animadas lá dentro.
- Ah sim, desculpa-me, é que sou um androide-bombeiro, tipo MX30.6, semi-humano.
- É mesmo?! Hum... que maravilha! Então aposto que és capaz de abrir esta garrafa de vinho somente com as mãos.
- Sim, meus dedos podem se transformar em ferramentas... zimm... ziimmm... ziiimmmm... ziiiimmmmm...
- Nossa! Obrigada - disse a mulher com a garrafa aberta.
- Tens um cigarro?
- Não compactuamos com nenhuma possibilidade de incêndio.
- Claro, claro, um robô... que boba sou eu, mas é que pareces ser tão humano! E aposto que és capaz de apagar qualquer tipo de fogo, com esses braços e essas pernas longas, hein? - inquiriu a mulher com segundas intensões, e continuou:
- Aliás, tudo em você parece ser tão forte e grande!
- Sou um robô-bombeiro, tipo MX30.6.
- Sei, sei, do tipo que apaga qualquer fogo... Huuummm, gostaria muito de ver sua mangueira, onde ela fica?
- Entre minhas pernas.
- Nossa!, que sugestivo! Então mostre-me.
- Só mostramos em presença de fogo.
- Ah, éééé...? - disse a mulher tirando um isqueiro do bolso.
E após acendê-lo, ela exclama:
 - Mas só isso!!!
- Sou de tecnologia japonesa.
- Tô vendo - disse a mulher insatisfeita. - Mas pelo menos me restam as ferramentas... Venha cá, você tem aí algo emborrachado???
  

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

SEXO ANAL E PROIBIÇÕES MORAIS (Por Bosco Silva)



Um blog como o INFERNO DE SADE que tem como filosofia a busca do autoconhecimento por meio da sexualidade, vista como algo que não se resume apenas ao ato sexual, mas sim a toda forma de sensibilidade que tenha como objetivo o contato mútuo entre dois corpos, duas mentes (ou mais), ou mesmo de uma pessoas consigo própria, com a finalidade de conhecer desejos, carências, medos, etc. do outro e de si próprio, irá, sempre esbarrar em preconceitos e tabus; e, claro, também com a maior fonte de preconceitos e tabus de hoje e de sempre: a RELIGIÃO.

Por isso todo discurso moralista que se prese tem a religião, com toda sua carga de proibições e preconceitos, como base de seus argumentos. Assim quando o assunto é homossexualidade, logo ouvimos um:
Sou contra a homossexualidade porque deus criou homem e mulher, para que, como casal, se reproduzissem”.

O que pessoas com tal opinião não veem, ou não querem ver, é que argumentos baseados em preconceitos não explicam a realidade; e, como no caso acima, não servem de modelo para nenhuma divisão correta de gêneros sexuais, já que não leva em conta um importante fenômeno, relativamente comum, que destrói seu argumento, o HERMAFRODITISMO, que é a característica que algumas pessoas possuem de portarem os dois sexos no mesmo corpo. O que o torna, por sua vez, um gênero diferente dos anteriores.


E como classificar alguém que nasceu com os dois sexos em uma das categorias, isto é, como homem ou mulher? Como determinar quais as características mentais que irá determinar que o indivíduo se adaptará melhor a um órgão mais que a outro, na hora de uma eventual operação? E a mais importante pergunta: se podemos nascer com dois órgãos sexuais, por que não poderíamos nascer com características mentais dos dois sexos, ou com desejos sexuais direcionados para pessoas do mesmo sexo que nós?

Do mesmo modo, quando se fala em sexo anal logo todo um aparato religioso se junta como forma de demonstrar, às vezes com argumentos pretensamente científicos, assim como no caso da homossexualidade, que as proibições morais quanto a ele estão corretas.

O vídeo, abaixo, é um bom exemplo disso. Nele a psicóloga ESPÍRITA, Anete Guimarães, discorre sobre o sexo anal; e por meio da fisiologia, anatomia e de doenças do corpo humano, sustenta que o sexo anal não apenas é anormal, antinatural, como prejudicial à saúde, tanto para casais héteros quanto homossexuais. Para tanto ela se baseia em sua experiência passada com pacientes homossexuais masculinos em fase terminal devido a AIDS.


SEXO ANAL E ENDOCARDITE BACTERIANA
No vídeo, ela nos conta que durante seus trabalhos acadêmicos de classificação das principais doenças oportunistas em doentes com AIDS, se deu conta de que todos os 120 pacientes do hospital em que trabalhava, tinham ENDOCARDITE BACTERIANA, que é a colonização das válvulas do coração por bactérias. Então ela pensou que se devia a AIDS, mas um professor orientou-a a fazer a mesma pesquisa em outros pacientes também imuno-depressivos, porém não aidéticos. Descobriu então que nenhum destes possuía a doença, mesmo sendo imuno-depressivos, como os aidéticos. O que a levou a descobrir que a origem para tal doença, era as práticas passadas de sexo anal que os pacientes com soro positivo possuíam em comum, pois o rompimento da mucosa intestinal durante o ato sexual possibilitava a passagem de bactérias intestinais, via corrente sanguínea, e desta, ao coração. Concluindo, com base nisso, que o sexo anal, tanto em homens quanto em mulheres, é algo prejudicial à saúde, pois produz ENDOCARDITE BACTERIANA.

RESPOSTA:
O preconceito de Anete se dá na generalização e na omissão de importantes dados, causando erros em seu argumento, como:
1. Ela previamente associa, sem dar nenhuma explicação, todos os 120 pacientes com AIDS à homossexualidade e, por sua vez, como praticantes de sexo anal; o que é um erro - que apenas um forte preconceito pode explicar tal generalização - já que se pode contrair o vírus da AIDS por outros meios também, como transfusão de sangue; por uso comunitário de materiais cortantes, como tesouras e pinças etc.
2. Não há, por parte dela, nenhuma explicação se os outros pacientes, não-aidéticos, mas imuno-depressivos, não eram homossexuais, nem praticavam sexo anal. O que era importante frisar para seu argumento.
E o mais importante:
3. Ela não explica que ENDOCARDITE INFECCIOSA tem também como uma de suas origens Infecções dentárias, que é uma de suas principais causas. Portanto, ela não explica quantos destes portadores de AIDS, possuidores de ENDOCARDITE INFECCIOSA, tiveram infecção dentária como a origem da doença e não o puro e simples sexo anal.

MULHERES NÃO SENTEM PRAZER POR MEIO DO SEXO ANAL
No vídeo, Anete também argumenta que, por não haver terminais nervosos de sensibilidade no reto, as mulheres não sentem nada a não ser dor praticando sexo anal; e que sendo esta sua condição apenas o prazer sádico de seus parceiros faria com que estas preferissem tal atividade a usufruir de seu órgão próprio de reprodução.

RESPOSTA:
Aqui, novamente, Anete comete algumas generalizações indevidas e incoerências, como:
Se não há terminais nervosos de sensibilidade no reto como é possível a dor, já que esta está ligada a esses mesmos terminais nervosos?;
E se estes órgãos produzem dor também são capazes de produzir prazer, logo o sexo anal pode, sim, embora certamente não seja o caso de todas as mulheres nem todos os homens, produzir prazer.
Ela também não parece ligar para a crescente popularização do sexo anal, com crescente depoimentos de mulheres em favor de tal atividade, em uma época em que as mulheres possuem maior direito e liberdade em relação a seus corpos e ao prazer sexual.
Por outro lado, Anete parece viver em uma época contrária, em que a mulher ainda tem seu prazer excessivamente subjugado por seus companheiros, e em que o sexo ainda é visto apenas como atividade de reprodução.
  

sábado, 3 de agosto de 2013

FILME BIZARRO JAPONES: ZOMBIE ASS: O Toilet Dos Mortos (Por Bosco Silva)



Contrariando todos os prognósticos que afirmavam que tudo de mais bizarro e extravagante já havia sido feito na sétima arte, eis que o cinema japonês surge com mais um petardo do nonsense. Trata-se do filme Zombie Ass.
Aproveitando o grande sucesso dos zumbis em nossa era, o diretor japonês Noboru Iguchi, mistura zumbis com um fetiche inusitado, mas bastante conhecido na internet, coprofilia. Isto mesmo, o filme mistura zumbis e merda, pelo menos em um sentido cinematográfico.


Nele, ao contrário dos zumbis usuais, estes são atraídos não por suculentos cérebros humanos, mas por deliciosos bumbuns de colegiais japonesas, durante suas idas ao banheiro.
     

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

UM CASAL BEM DIFERENTE* (Por Bosco Silva)



EIS UM BOM EXEMPLO DE QUANTO A SEXUALIDADE HUMANA FOGE DE PADRÕES E GENERALZAÇÕES.

KATIE E ARIEN: Um Casal Bem Diferente


Katie Hill e seu namorado Arin Andrews formam um casal como qualquer outro, mas existe uma diferença bem interessante.
Katie passou 15 dos seus 18 anos como Lucas – e Arin nasceu uma menina chamada Esmerald. Após tratamento para mudança de sexo, o casal de Oklahoma (EUA) se conheceu e engatou um namoro.
De acordo com o Daily Mail, Katie iniciou um tratamento hormonal para desenvolver seios naturais sem precisar de implantes de silicone.



Um doador anônimo ficou tão tocado por sua história que pagou US$ 40 mil para custear sua mudança de sexo quatro dias antes do seu aniversário de 18 anos, em 16 de maio de 2012.
“Mesmo quando tinha 3 anos de idade, eu sabia que, no fundo, eu queria ser uma menina. Tudo o que eu queria era brincar com bonecas. Eu odiava meu corpo de menino e numa me senti bem nele”, disse Katie.




Na esquerda, Emerald Andrews antes de se transformar em Arin e, na direita, Lucas Colina, com cinco anos, antes de se tornar Katie.
Arin teve uma experiência semelhante e diz que existia um menino dentro dele desde o primeiro dia de escola, com cinco anos.
“Os professores separavam os meninos das meninas. Não entendia por que me colocaram entre as meninas”, disse ele.



Sua mãe arcou com o tratamento de testosterona e prometeu ajudá-lo a pagar uma cirurgia de remoção de mama se ele conseguisse levantar metade do dinheiro.
Como ainda não conseguiu, Arin esconde os seios com cintas.
Depois de sofrer preconceito, Arin percebeu que não estava sozinho, depois de ler sobre a mudança de sexo de Katir através de um jornal local.



O casal se conheceu num grupo de de apoio para transexuais e começaram a namorar.
Agora, o casal está falando sobre suas experiências na tentativa de ajudar a aumentar a concientização sobre as questões que envolvem mudança de sexo.
“Somos perfeitos um para o outro, porque sofremos os mesmos problemas”, encerrou Katie.
* FONTE: http://comunidademib.blogspot.com.br

Compare o caso com um conto já publicado no blog:

A LÉSBICA
(UM CONTO AO MODO DO MARQUÊS DE SADE)

O rico e libertino Senhor de Mirvel, como a maioria dos homens, se orgulhava muitíssimo de sua virilidade, de sua imensa pica e de gozar feito um cavalo. Gabava-se também de ter passado noites inteiras fornicando com dezenas de mulheres, nos lugares mais inacreditáveis possíveis: estábulos, cemitérios, asilos, hospitais, hospícios e, claro, igrejas. Havia nisso, certamente, um gosto pelo perigo; e para ele, o perigo e o diferente, eram poderosos afrodisíacos.
Dizia-se ter fornicado com todos os tipos de mulheres, todas as formas modelares de vaginas e bundas. Porém, de todas as mulheres, uma parecia não ligar para seus encantos. Era a bela lésbica Juliette, que se trajava feito um homem.
Juliette era uma mulher de espírito independente, incapaz de trair seus desejos por valores sórdidos, econômicos ou mesquinhos. O que, certamente, mais o provocava, pois mesmo sua imensa riqueza não tinha nenhum poder sobre ela.
Com o passar do tempo, Juliette, tornou-se uma espécie de desafio, não apenas para ele, mas também para outros homens, o que, certamente, mais os excitavam ao vê-la passar pelas estreitas ruas de Paris; onde muitos homens ao ver sua beleza feminina sob trajes masculinos, ao passar, comentavam, com a mão em seus órgãos genitais, que isso se devia ao fato desta nunca ter sido penetrada por uma verdadeira pica, como as que estes supostamente possuíam; e entre eles estava o Sr. de Mirvel, que duvidava de tanta feminilidade, pois imaginava-a como um homem com um rosto e corpo femininos, que possuiria um pequeníssimo membro, como aqueles homens afeminados, que ele tanto odiava, que abundavam nos bordéis da cidade.
Curioso para saber como era o corpo de tal moça, seguiu-a inúmeras vezes, pelas redondezas que cercavam a cidade, em busca de um momento propício para desvendar tal mistério; porém, sem nunca conseguir. Até que, casualmente, ao passar de cavalo à beira de um rio, em meio a densas folhagens de árvores que abundavam em tal lugar, avistou, o que para ele era a mulher com o corpo mais belo que tinha visto, com as mais belas pernas, cintura, bunda e vagina que jamais havia visto em outra mulher. E esta ao virar, percebeu, então, ele, que era Juliette, despida de toda sua indumentária masculina.
Isto foi o bastante para que sua simples curiosidade tornar-se em obsessão. E, imediatamente, pôs-se a arquitetar um plano, para usufruir de tão belo corpo. Contratou, então, três homens para agarrá-la, encapuzá-la e despi-la, enquanto o poderoso Senhor de Mirvel pode-se estuprá-la.
Contudo, quando tudo estava pronto, com os homens prontos a agarrá-la, em mais um banho na doce água do rio, eis que nosso personagem, motivado por pensamentos que não devem ser tão constantes em víboras como estas, que inundam a humanidade com maldades sem fim, desiste de pensamentos tão atrozes; surpreendendo seus homens com socos e pontapés, expulsando-os aos gritos do lugar.
Sem sabermos se isto deveu-se a pensamentos premeditados ou a uma explosão de ira por ato de justiça momentânea, que o teria atacado, o certo é que Juliette agradeceu aquele que supostamente a teria salvo de tão humilhante ato, com abraços com seu corpo ainda nu. E ao apalpá-la e sentir seus seios nus sobre seu corpo, Mirvel pôde sentir o corpo que tanto desejava de um modo que jamais havia obtido com outra mulher: com sinceridade, carinho e gratidão. O que o fez mudar imediatamente seus interesses para com ela. Mirvel passou a olhá-la com outros olhos, não mais apenas com os olhos do desejo, mas com um misto de sentimentos que jamais havia sentido, não apenas por uma mulher, mas por qualquer outro ser: Mirvel passou a amá-la.
Juliette, por seu lado, passou também a tratá-lo de modo diferente, não mais com a indiferença de antes, mas com a gratidão de quem lhe devesse algo.
Mirvel passou a tentar ajudá-la, não apenas de forma econômica, que Juliette rejeitava, mas também de forma moral, defendendo-a perante aos que a criticavam; tanto, que muitos passaram a desconfiar de tão repentina demonstração de carinho; correndo o boato que Mirvel estava a amá-la.
Juliette, como prova de carinho, retribuiu-lhe os favores que tanto se acumulavam, entregando-se como amante, como alguém que lhe paga uma dívida.
Mirvel passou a não ser mais o mesmo, deixou de freqüentar os bordéis da cidade; de se encontrar com mulheres em seus encontros notívagos em seu quarto, ou nos cantos mais inconvenientes possíveis, que ele tanto se orgulhava.
Boatos se alastraram pela cidade, sobre sua nova amante; ao mesmo tempo que estranhos pensamentos passaram atormentá-lo: duvidou de sua própria masculinidade, pois o que o teria atraído em Juliette: sua impetuosa personalidade, ou sua imagem em trajes masculinos? Questões que se juntaram à impossibilidade de Juliette torna-se uma verdadeira amante, pois esta sempre lhe veria como um homem.
E disposto a resolver isso tudo, num ato súbito, apanhou um facão e pôs-se a mutilar-se, cortando seu pênis sob um terrível ataque de fúria; e, como um Van Gogh castrado, ofertou-o a sua amante...
E desde esse dia passaram a viver juntos, ela sob suas costumeiras roupas masculinas, e ele confortavelmente em seus belos trajes femininos.

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