A COPROFILIA, também chamada por seus praticantes de Scat — oriunda da palavra escatologia —, isto é, o sexo com fezes humanas é, sem dúvida alguma, um dos fetiches mais polêmicos e que causa mais indignação nas pessoas. Porém como o blog INFERNO DE SADE se dedica a conhecer a alma humana através do sexo, sem discriminar nenhuma forma do mesmo, desde que não cause mal algum em outrem, publica aqui esta polêmica entrevista com um praticante desta forma controversa de fetiche. Deixando claro que a entrevista, cedida ao site pergunteaumamulher.com, é bastante forte. Segue abaixo:
Léo Scat é jornalista, repórter e apresentador de TV. Tem 33 anos, é casado e não tem filhos.
Léo Scat é jornalista, repórter e apresentador de TV. Tem 33 anos, é casado e não tem filhos.
Ele aceita conversar com
as pessoas pelo skype amocheirarmerda@hotmail.com e disse que, após conhecer as
pessoas no skype, para aqueles que forem sérios, poderá abrir seu perfil real
nas redes sociais. Quem quiser adicionar o perfil de scat dele no Facebook é:
https://www.facebook.com/leon.scat
OBS: Pessoas que forem
ler, preparem o estômago, mas prometo que terão algumas partes bem engraçadas,
fora informativas, nessa entrevista!!! Cá para nós, falar de cocô pode parecer
nojento, mas é engraçado também. Pode me chamar de doente, mas eu pelo menos
morro de rir com algumas coisas (a mongolóide, rsrs!)!!
Enfim, vamos à
entrevista:
Entrevista com um
praticante de SCAT
** Boa tarde, muito
obrigada pela entrevista! Não me bate, mas eu deixei para almoçar antes dessa
entrevista, porque sabe como é, não estou tão evoluída quanto você nessa parte
e meu estomagozinho pula de falar nesses assuntos! Porém, como a minha
curiosidade é maior do que tudo, bora fazer essa entrevista até o final!!!
** A pergunta que não
quer calar: por que cocô? Não podia ser xixi, não? Sei lá, acho polêmico igual,
mas pelo menos fede menos, rsrs!! Enfim, como você descobriu esse gosto pela
coisa?
Bem, vamos lá. Algumas
pessoas, ao longo da vida, passam a gostar de scat por diversas razões. Freud,
o pai da psicanálise, diz que esse fetiche se dá em algumas pessoas por não
terem tido uma boa transição da fase anal para a sexual ou fálica. Explicando:
segundo Freud, a criança tem do 1º ao 3º ano de vida a fase anal, em que o
controle dos músculos do reto – esfíncter – é a grande sacada. Quem tem fixação
nessa fase, pode desenvolver o gosto pelo scat. Segundo a Wikipedia: “Desse
modo, as polaridades entre erotismo/sadismo, expulsão/retenção das fezes são
expressas em conflitos relacionados à ambivalência, atividade/passividade, dominação,
separação e individuação. Excesso de ordem, parcimônia e obstinação são traços
característicos do caráter anal. Ambivalência, desmazelo, teimosia e tendências
masoquistas representam conflitos oriundos desse período. Vários aspectos da
neurose obsessivo-compulsiva sugerem fixação anal. Nesse estágio, os
significados simbólicos de dar e recusar, atribuídos à atividade de defecação,
são condensados por Freud na equação: fezes=presente=dinheiro.”
No meu caso, a parte do
presente é válida. Mas acho que, em mim, isso é inato, ou seja, de nascença,
pois não me recordo de nenhum episódio que tenha ocorrido na minha infância e
que tenha feito eu gostar de cocô. Simplesmente descobri, logo quando criança,
com 8 ou 9 anos, que adorava bunda, cheiro de bunda e cheiro de cocô. Eram
coisas que me excitavam e me deixavam de pipi duro. Na infância, cheguei a
cheirar a bunda de um amiguinho e só confirmei que realmente tinha tesão
naquilo. Aí, quando fui crescendo, cheguei a pegar, na escola, papéis
higiênicos sujos em banheiros e adorava cheirar e lamber. Tesão máximo! E,
crescendo mais, obviamente o tesão, junto com a sexualidade, desloca-se para a
outra pessoa. E passei a ter uma busca incessante para encontrar uma mulher que
gostasse de fornecer o cocô e me deixasse cheirar o cu sujinho, suadinho. Antes
que você me pergunte, minha mulher não gosta e não pratica o SCAT. Mas sempre
soube do meu fetiche. Logo, cabeça aberta que é (até por isso estamos juntos há
mais de 10 anos), sempre permitiu que eu procurasse quem gostasse da prática,
para também me realizar e ficar feliz. E antes que pergunte (parte 2), não foi
tão difícil eu contar pra ela. Abri o jogo com mais ou menos 3 anos de
relacionamento. Achei melhor ser honesto e sincero. Ela disse que respeitava,
que não gostava e que permitia que eu procurasse alguém para me realizar nessa
parte. Mas que ela seria muito feliz comigo, pois o importante era que
estivéssemos juntos. E assim é até hoje. Temos quase 4 anos de casados e quase
10 juntos. Gente, cabeça aberta é isso. É quem ama e não julga, não acha que
ninguém é louco por ter um fetiche sexual diferente.
** E chuva amarela, o que
você acha?! Gosta? Já fez?
Não gosto de chuva
dourada, apenas do tradicional banho marrom mesmo. Até porque, justamente o que
espanta muita gente no banho marrom é exatamente o que me atrai: o cheiro. É a
coisa que mais me excita.
** Uma pergunta que
sempre quis saber desde criança, mas nunca tive coragem para tirar a prova dos
30. Que gosto tem o cocô? rsrs. E nem precisa falar que é gosto de merda,
porque isso eu já sei!! Tipo, lembra alguma coisa, comida podre, sei lá? Também
dizem que o cheiro da coisa interfere no sabor, logo, será que se comer cocô
sem cheirar seria “mais gostoso”? kkkk
As fezes são formadas
pela digestão dos alimentos no estômago, passam pelo fígado, recebem
substâncias como a bile rubina e bile verdina e, no intestino, terminam de ser
processadas. A reunião destas substâncias, normalmente, produz um gosto amargo
ao cocô. Mas, dependendo do que se come, já provei até cocô adocicado. Mas, eu
prefiro os de tonalidade marrom escura e mais durinhos, pois são os com melhor
cheiro e sabor. Não gosto de muito pastoso, nem marrom claro ou amarelado.
Diarreia, muito menos. Pois no scat, gosto de cheirar o cocô, lamber e passar
no corpo. E esses são ruins para isso (pelo menos para mim). Para que o cocô
saia da forma como queremos, também é possível induzir o organismo a
produzi-lo. Por exemplo, um cocô mais durinho e marrom escuro pode ser
conseguido com a ingestão de massas e muita salada, que é formadora do bolo
fecal com as fibras. Logo, alimentem-se bem e suas fezes serão lindas! hehehehe
** As pessoas que tem
esse fetiche costumam gostar de fazer como: elas sempre comem, raramente comem?
Ou gostam mais do cheiro, enfim?
Cada um tem um gosto. Tem
gente que gosta de cocô, xixi, vômito e até tudo misturado, cuspe também. Tem
gente que gosta de pegar, tem gente que gosta só de ver a pessoa fazendo, tem
gente que só fornece (faz) e tem gente que só recebe (meu caso – receptor). Eu,
particularmente, adoro cheirar, lamber e esfregar no corpo. Não gosto de
engolir, mas muita gente gosta. Para mim, do jeito que falei é o ideal. Tendo
também um cuzinho fedidinho para cheirar ou mesmo peido, é uma delícia. hehehe
Apesar de tudo, tem que
ficar bem claro para as pessoas que o scat, para mim, é também um componente
sexual. Ele dá tesão, excitação, para, também, fazer o sexo normal com a
parceira. Ainda que muitos considerem esse um tipo de sexo sujo. hehehehe
** A propósito, esse
negócio de fezes, quando aproximadas da vagina da mulher, podem causar
infecções sérias por bactérias. Como é feita a higienização? Se é que tem como!
Se não tiver como, nunca aconteceu de uma mulher que você transou ter que tomar
antibióticos depois do fetiche?
Sim, a proximidade das
fezes com a vagina pode ser perigosa. Assim como a ingestão. Por isso, não
engulo. Se engolir, tomo vermífugo, que já ajuda no combate a possíveis
doenças. Quanto à saúde da mulher, procuro sempre manter o distanciamento da
vagina com as fezes. Por exemplo, gosto de esfregar as fezes no pênis, mas se
faço isso, lavo antes de transar com a mulher, desinfeto e, claro, uso
camisinha. Esfregar diretamente as fezes no clitóris da mulher não está entre
meus fetiches e, também por uma questão de saúde, jamais faria isso. Mas, por
via das dúvidas, tomar um vermífugo após uma sessão de scat é sempre
recomendável. E, antes que me pergunte (parte 3), para tirar o cheiro depois do
scat dou algumas dicas em meu blog. Passar vinagre, leite de colônia ou uma
mistura de álcool com cravo da índia são algumas possibilidades.
** Acredito que mesmo
assim, tomar vermífugo não seria algo 100% eficaz. Sem contar que, ainda que a
pessoa não tenha nenhuma doença de fezes, as próprias fezes em si – mesmo
saudáveis – contém vários elementos perigosos que são inerentes a elas. O que
você pensa e faz a respeito?
Vi uma entrevista certa
vez, no Jô Soares, de um doutor que falou sobre o uso das fezes em tratamentos
de saúde. Queria ter achado o link, mas não encontrei. Antigamente, quando a
pessoa tinha uma disfunção estomacal, faziam a sopa amarela, que era sopa de
cocô saudável. Davam para o sujeito com problemas e ele ficava curado. Ou
então, injetavam-se fezes saudáveis no intestino da pessoa para que estas
bactérias boas agissem no organismo e curasse a pessoa. Ou seja, o cocô tem
bactérias boas e ruins. Se eu fosse pensar nisso racionalmente, jamais gostaria
de scat. Nesse caso, o fetiche sempre falou mais alto. Mas, graças a Deus, até hoje
nunca fui acometido por nenhuma doença. Basta se higienizar bem após a prática,
limpar e desinfetar e, qualquer coisa, tomar um vermífugo. Sou plenamente saudável
e espero continuar sendo.
** Interessante, não
sabia dessa função terapêutica das fezes! A propósito, há comunidades pelo
mundo que comem cocô como parte da cultura deles, não tem?
Não conheço isso
exatamente, mas, se havia a sopa amarela, com certeza, deve ter quem faça isso
como um traço cultural, assim como beber urina. Para mim, não representa
cultura e sim sexo. Mas deve ter sim, quem veja isso como parte de uma cultura.
** Você já pediu calcinha
freiada para alguma mulher, só para ficar como brindezinho pelo dia?
Nunca pedi, mas já
cheguei a levar o cocô de algumas para casa, num pote, só para me deliciar
depois, quando desse vontade. Claro, no mesmo dia, pois a “validade” do cocô é
bemmm curta! hehehehe
** Como as mulheres
reagem quando você conta sobre esse fetiche?
Bem, essa é a parte mais
complicada. Na realidade, nenhum “scater” (nome dado a quem pratica o scat) sai
por aí falando a torto e a direito que gosta de cocô. Nem para qualquer mulher.
A busca por parceiros(as) se dá em redes sociais e clubes de fetiches. Se bem
que até muitos fetichistas têm preconceito com relação ao scat. Bom, depois de
(raramente!!!) encontrar parceiras que pareçam ser realmente confiáveis e
legais (no sentido de não serem apenas curiosas e sim pessoas que gostam mesmo
da prática, que sentem prazer com isso), aí nos vemos na câmera (para assegurar
que a pessoa existe de fato) e marcamos um encontro. Então, não se fala para
qualquer pessoa que se gosta de scat, mas sim, já nos direcionamos para
encontrar pessoas que gostem. Assim, quando há um encontro, já é com esse
intuito, com esse propósito e não algo de ocasião. Mas, infelizmente, gente
curiosa é o que mais existe. Muita gente séria vem na internet, diz que gosta,
marca encontro e, no dia, por medo ou vergonha, some, não vai e te exclui das
redes sociais e dos canais de comunicação. Para fazer scat, é preciso AMAR,
gostar muito e ter CORAGEM para assumir isso e para efetivamente praticar.
** E você já converteu
alguma mulher que disse “meu cocozinho, você jamais verá!” a fazer a prática,
ou seja, você já “desvirginou” alguma mulher nesse fetiche? E ela gostou? Como
foi? Rsrs
Nunca converti. Não sei
se é por falta de habilidade minha ou não, mas quem diz que não gosta, não
gosta e ponto. Sempre respeitei isso. E sempre que tentei e levei um não,
fiquei na minha. Por isso, sempre vou em busca de pessoas que já gostem disso.
Mais fácil para ambos.
Entrevista com um
praticante de SCAT
** Uma vez um homem que
curte scat disse algo que me chamou atenção. Ele disse que gosta disso porque,
entre outras coisas, é o que de mais íntimo há em uma mulher e que isso é
excitante. O que você pensa a respeito?
Penso exatamente igual.
Fazer cocô é algo que o ser humano faz de modo reservado. As mulheres têm
muitos problemas de intestino preso por causa disso. Só sabem fazer cocô no
banheiro de casa. No serviço, nem pensar. “E se alguém entra no banheiro depois
e sente o cheiro do meu cocô? Puxa, que vergonha”. Nesse aspecto, os homens são
bem mais diferentes, não ligam pra isso e fazem suas necessidades em qualquer
lugar. Para mulher, fazer cocô de porta aberta então, improvável. Por isso, o
cocô realmente é a coisa mais íntima que há numa mulher, inclusive o cheiro
dele. Assim como o cú, que também é fetiche de muitos homens (sexo anal). E por
quê? Porque o ânus é a única parte do corpo humano que não é visível. Fica
escondida no meio das nádegas e você tem de abrí-las para vê-lo. Tudo que fica
escondido sempre é mais íntimo. Por isso também a tara de muitos homens pelo
sexo anal.
** Desculpe a minha
ignorância, mas você consegue sentir algum “perfume” no cocô, ou você sabe que
fede mesmo e isso é parte do que te excita?
O único perfume é o fedor
mesmo! Hehehehe. O que não sei é o que acontece no meu cérebro, como ele
processa a informação de estar recebendo cheiro de cocô e achando isso bom e
excitante em vez do perfume. Vai ver, nasci com um parafuso a menos (hahaha).
Mas é justamente isso que me excita; saber que você vai sentir o cheiro de uma
mulher que ninguém sente (às vezes nem ela mesma – dá descarga rapidinho e
pronto!). Saber que é fedido me excita sim, mais!
** A propósito, já aconteceu de uma mulher ter
acabado de sair do banheiro e ter feito o número dois e você ter ido lá só para
ficar cheirando? Rsrs
Ponto para as meninas!
Sim, já aconteceu e muito! E ainda hoje, sempre que dá faço isso. E ainda
procuro o papel para cheirar o cocô em si. O problema é quando elas limpam e
jogam o papel na privada, junto com o cocô. Aí não sobra nada. Mas isso é
errado do ponto de vista ambiental e ninguém deve jogar o papel na privada e
sim no cesto que existe pra isso, oras!
** E quando você vê
aquele cocozão nojento na privada, que todo mundo sente vontade de vomitar, o
que você sente?
Prazer. Quando você usa a
palavra “nojento” na sua pergunta, você já está colocando um juízo de valor
subjetivo. Para você, o cocozão é nojento; para mim é uma delícia. Eu fico
imaginando qual foi a bunda que fez aquilo. Que se pudesse, cheirava aquele cu
e aquele cocô e lambia eles todinhos.
** Outra pergunta que não
quer calar: como você consegue mulheres para fazer isso? Há quem diga que é
difícil encontrar, inclusive GPs, que façam essa prática, e quando elas fazem
elas cobram mais caro. É verdade?
Como falei, investigo e
fuço nas redes sociais. Realmente, é uma raridade achar uma mulher que curta de
verdade. Mas já achei sim. Mais de uma. E os contatos guardo às sete chaves
para que eu possa sempre permanecer com elas. Com algumas, perdi o contato
mesmo, sumiram. Com garota de programa, se procurar direitinho, acha quem faça
sim. Mas cobram mesmo mais caro. Eu não curto, pois elas fazem apenas pelo
dinheiro e não têm nenhum prazer no scat. Para mim, scat é algo tão íntimo e
tão gostoso que tem de dar prazer para mim e para a parceira. O tesão aumenta
ainda mais quando vejo na cara da parceira o prazer dela em me dar o cocô e em
me sentir cheirando seu cú.
** Agora que você disse
que faz questão de procurar mulheres comuns e que amem esse fetiche tanto
quanto você, me diga uma coisa com sinceridade. Você já pensou em se separar da
sua mulher para viver com uma dessas que te fazem viver esse seu fetiche em plenitude?
Para ficar o dia inteiro trocando bosta, rsrs.
Olha, claro que já
pensei. Mas viver com uma pessoa não significa apenas a parte sexual. Claro que
isso tem uma porcentagem importante no casamento. Mas também é preciso que os
perfis se combinem, que os “gênios” batam. O sexo é uma das partes. Se eu
encontrasse uma mulher que gostasse de scat e ainda tivesse traços de
personalidade em comum com os meus, aí realmente eu avaliaria com seriedade.
Mas, como até hoje nunca encontrei alguém assim, não posso falar somente por
hipótese. Se acontecer um dia, eu te procuro e te conto. ;)
** E quando a mulher topa
fazer, como fica? Ela tem que ficar um tempo lá se concentrando e você fica
embaixo, ou como é?! Sei lá, até sozinho
a gente precisa de concentração, quem dirá acompanhado com alguém tirando a
nossa concentração, rsrs.
Algumas têm mais
dificuldade de cagar na cara ou na boca de alguém. Outras já são mais fáceis.
Isso varia de pessoa para pessoa. E não se deve pressionar ninguém. Tem que
esperar o tempo certo. As que têm muita dificuldade, pedem para eu enfiar o
dedo no cuzinho e tirar com a mão. Mas, de modo geral, elas fazem em minha
boca, agachadas sobre meu rosto. Como eu também amo cheirar cu, quando cheiro,
estimulo a pessoa que acaba até ficando mais relaxada.
** Qual é a importância
desse fetiche na sua vida?
É extremamente
importante. Diria até fundamental, porém, como sou casado com uma mulher que
não gosta, realizar isso de tempos em tempos é preciso, senão a gente não
aguenta. Penso nisso todo dia, quase o tempo todo. E como é raro achar mulher
que goste mesmo, gera uma tensão e uma angústia às vezes. Então, você tem de
pegar essa energia e canalizá-la para outra coisa. Como eu trabalho muito, jogo
tudo no trabalho e dá certo. No fim do dia, estou tão exausto que quero só ver
minha cama e capotar.
** Você poderia falar
mais sobre comunidades específicas para a galera que curte SCAT? Se sim, você
indicaria lá como um lugar para encontrar relacionamentos sérios?
Existem algumas coisas a respeito
no Facebook e um site para fetichistas que se chama Fetlife. Esse site é mais
sério, pois há pessoas do mundo todo que se unem para encontrar praticantes dos
mais variados fetiches. Como é internacional, tem mais credibilidade. Já o
Facebook tem pouca coisa e nada muito sério. Até pela política do site que não
permite coisas assim muito claras sobre pornografia, quem dirá scat. Então, por
aqui, é difícil achar relacionamento sério. Algumas vezes, costumo abrir uma
sala no bate-papo do UOL com o nome de “Scat, cocô, peido”. Também tem muito
curioso. Se peneirar bem, um ou outro contato vale a pena. Mas é um em cada
mil. Enquanto as pessoas não abrirem suas mentes e se livrarem de tabus, sempre
será difícil achar relacionamentos sérios para essa prática na internet.
** Teria mais alguma
coisa polêmica que você curte fora esse fetiche? Eu não acho que tenha relação,
mas tem gente que pensa que esse fetiche tem relação com vômito, cuspe, e
outras coisas que a sociedade considera nojentas. Ou tem relação e eu não sei?
Não tem relação, não. Tem
gente que gosta, mas eu não associo o scat a nada disso. Gosto apenas de cú,
peido e cocô. E nada mais. E acho que já tá de bom tamanho né! hehehehehe
** Por fim, você teria
alguma dica para dar para quem gosta da prática e tem vergonha de assumir, e
até mesmo de realizar esse fetiche?
A primeira coisa é a
pessoa assumir pra ela mesma que gosta. Se marcou um encontro, tome coragem e
vá. Experimente. Se assuma como você é. E goste de você mesmo. Isso é o mais
importante. Nós temos de gostar de nós mesmos em primeiro lugar, antes de querer
que outras pessoas gostem da gente. Outra coisa: SE BASTEM! Tem muita gente que
é carente, precisa sempre de alguém ou estar com alguém. Esse é um erro grave
da sociedade em geral. Aprenda a viver e a estar sozinho. Aprenda a não
depender do amor de ninguém. SE BASTE! Isso ajuda muito quando você começa a se
questionar sobre namoro, casamento, etc. E quem gosta da prática, que tome
consciência para assumi-la para você mesmo. Fora isso, ninguém vai ficar
falando por aí que curte um cocô. Só se perguntarem e mais para pessoas que já saibam
do assunto em encontros.
** Mais alguma consideração
final?
Sim. Quero aproveitar o
espaço e deixar meus contatos. Para quem quiser saber mais sobre a prática,
acesse meu blog http://scatsexo.blogspot.com. Não é sempre que consigo
atualizar, mas já tem um material bacana para quem curte dar uma olhada. Também
quero deixar meu Skype amocheirarmerda@hotmail.com para quem quiser entrar em
contato comigo. Desde encontros até tirar dúvidas ou mesmo papear.
Para quem for sério
mesmo, revelo minhas identidades verdadeiras. Mas isso só com o tempo que a
gente amadurece nas conversas via Skype. E para finalizar, quero dizer que
ainda vou realizar, um dia, o sonho de abrir um clube só de scat, assim como
existem clubes fetichistas em São Paulo. Um dia, erguerei o Scat Club Brasil!
Quem viver, verá! Hehehehe. E, para terminar, quero dizer que possuo uma
coleção de vídeos de scat, com mais de 5 mil itens e que, quem quiser conhecer,
podemos marcar um encontro também.
** Muito obrigada pela
entrevista e me desculpe minhas perguntas idiotas, mas é porque não tinha como
não perguntar, se não iria morrer de curiosidade!! rsrs
Quero agradecer o espaço
dado por um blog tão bacana como o seu para esclarecimentos acerca da prática
do scat. Muita gente tem dúvida e tem vergonha de perguntar. Então este espaço
é fundamental para esclarecimentos e, claro, para a divulgação do tema.
Obrigado!
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