terça-feira, 20 de maio de 2014

COMO OS HOMENS SE LIMPAVAM ANTES DO PAPEL HIGIÊNICO (por Bosco Silva)



A NATUREZA NÃO NOS DEU, diferentemente de outros animais, um rabo para que, enquanto fizéssemos nossas tarefas diárias, ao abaná-lo, pudéssemos expulsar insetos inconvenientes que fossem atraídos por aquele órgão tão escondidinho em que se encerra nosso processo de digestão. O que obrigou o ser humano durante séculos a criar formas de mantê-lo limpo; chegando ao auge da praticidade moderna com o papel higiênico.
E se você algum dia ao precisar dele, descobriu, do modo mais inconveniente possível, que ele tinha acabado, deve ter se perguntado: MAS COMO SE VIRAVA O HOMEM ANTES DE TÊ-LO INVENTADO? É o que veremos abaixo.


OS POVOS DA GRÉCIA ANTIGA, antes e depois de Cristo, tinham o costume de se limpar com pedras e argila. Fico a imaginar pequenas pedras roliças, e muito bem polidas, claro — afinal não havia cu que pudesse resistir ao contrário —, ao lado, prontas para serem usadas por eles em seus banheiros.
Já na Roma Antiga, também antes e depois de Cristo, eles usavam uma espécie de esponja presa a uma vara para se limpar. O material era usado por várias pessoas diversas vezes. Quando não estava em uso, a esponja ficava mergulhada em água do mar, no banheiro comunitário. Penso que o processo de limpeza consistia em passar várias vezes a vara com a esponja no ânus, ou o contrário, ou seja, o cu na vara apoiada na parede várias vezes, de cima para baixo ou ao modo do freguês. Talvez isso agradasse muitos deles, vocês não acham?
Aliás, os banheiros da Roma Antiga eram equipados com bancos de mármore com um furo ao meio. Os banheiros eram comunitários e sem divisões, então havia sempre várias pessoas fazendo necessidade umas ao lado das outras. Que bacana, dava até para trocar algumas ideias sobre a dificuldade de defecar do outro, não é mesmo?


Exemplo de Banheiro Publico Romano

Passemos agora ao oriente.
Na China, em 1391, durante a Dinastia Song, as pessoas de “cu comum” utilizavam qualquer pedaço de papel para limpar seus furicos. O imperador, porém, era mais exigente — afinal de contas não estamos falando de qualquer cu mas sim de um cu real! — ele decretou que seus momentos de troninho mereciam ser acompanhados de um papel com medidas de 60 cm por 90 cm. Bem, pelo tamanho do papel não devia ser um ânus mas sim um séculus (heheheheh...), não é mesmo?
Na América Colonial as coisas também não eram muito modernas e os britânicos criadores de colônias na América do Norte trouxeram para os lados de cá um costume diferente no quesito higiênico da coisa: sabugos de milho. A novidade não foi muito bem recebida e logo as pessoas começaram a perceber que o bom e velho jornal de ontem serviria como papel higiênico. O que não é difícil de entender já que o sabugo deve ter irritado bastante os delicados cus americanos, sem contar que limpar o cu em uma péssima notícia de jornal é um grande ato de protesto, coisa importante para os revolucionários americanos loucos para se verem livres da Inglaterra.
Alguns catálogos tinham até mesmo um furinho na lateral superior, ideal para deixa-los pendurados nas casinhas com privadas que, óbvio, eram aquelas que ficavam do lado de fora das residências.
Mas isso aconteceu pelas terras de lá, já que em grande parte do Brasil, principalmente nas pequenas cidades do interior onde não havia em abundância papel, até em época relativamente recente, o sabugo de milho ainda era bastante usado. Em algumas cidades nem mesmo banheiros havia, e as pessoas faziam suas necessidades em pequenos arbustos no quintal, e se limpavam com folhas ou o que estivesse à mão, ou em beiras de rio, lavando o dito cujo imediatamente na água do rio.


Você Já Pensou Trocar o Conforto do Papel Higiênico por um Sabugo Desses
É interessante notar que o papel higiênico, embora tenha sido uma invenção simples, foi inventado muito tempo depois que a descarga da privada como você conhece hoje, uma invenção bem mais complexa; ela foi inventada em 1596, pelo neto da rainha Elizabeth I, da Inglaterra, que devia ser um homem bastante preocupado com as merdas que, literalmente, a nobreza inglesa fazia. E o papel higiênico começou a existir apenas a partir de 1857. Como podemos ver os políticos sempre foram mais preocupados em esconder do que limpar suas merdas.
O item é, finalmente, utilizado por quase toda a população mundial. Mas ainda tem muita gente que faz suas necessidades em locais inóspitos e sem acesso a itens de higiene, não se iluda.
Existem, também, pessoas que não usam papel higiênico por opção, como em algumas regiões da Índia, onde o costume é limpar o bumbum com a mão esquerda. Há também quem acredite que o melhor jeito de manter a limpeza traseira em dia seja com água, sem papel. E aí, o que você acha disso?

*Texto tirado do megacurioso mas adaptado ao estilo de humor do blog Inferno de Sade.

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