A NATUREZA NÃO NOS DEU, diferentemente
de outros animais, um rabo para que, enquanto fizéssemos nossas tarefas diárias, ao abaná-lo, pudéssemos expulsar insetos inconvenientes que fossem atraídos por aquele órgão
tão escondidinho em que se encerra nosso processo de digestão. O que obrigou o ser
humano durante séculos a criar formas de mantê-lo limpo; chegando ao auge da
praticidade moderna com o papel higiênico.
E se você algum dia ao precisar dele, descobriu, do modo mais inconveniente possível, que ele tinha acabado, deve ter se perguntado: MAS COMO SE VIRAVA O HOMEM ANTES DE TÊ-LO INVENTADO? É o que veremos abaixo.
OS POVOS DA GRÉCIA ANTIGA,
antes e depois de Cristo, tinham o costume de se limpar com pedras e argila.
Fico a imaginar pequenas pedras roliças, e muito bem polidas, claro — afinal não
havia cu que pudesse resistir ao contrário —, ao lado, prontas para serem
usadas por eles em seus banheiros.
Já na Roma Antiga, também
antes e depois de Cristo, eles usavam uma espécie de esponja presa a uma vara
para se limpar. O material era usado por várias pessoas diversas vezes. Quando
não estava em uso, a esponja ficava mergulhada em água do mar, no banheiro
comunitário. Penso que o processo de limpeza consistia em passar várias vezes a
vara com a esponja no ânus, ou o contrário, ou seja, o cu na vara apoiada na
parede várias vezes, de cima para baixo ou ao modo do freguês. Talvez isso agradasse muitos deles, vocês não acham?
Aliás, os banheiros da
Roma Antiga eram equipados com bancos de mármore com um furo ao meio. Os
banheiros eram comunitários e sem divisões, então havia sempre várias pessoas
fazendo necessidade umas ao lado das outras. Que bacana, dava até para trocar
algumas ideias sobre a dificuldade de defecar do outro, não é mesmo?
Exemplo de Banheiro Publico Romano |
Passemos agora ao
oriente.
Na China, em 1391,
durante a Dinastia Song, as pessoas de “cu comum” utilizavam qualquer pedaço
de papel para limpar seus furicos. O imperador, porém, era mais exigente — afinal
de contas não estamos falando de qualquer cu mas sim de um cu real! — ele
decretou que seus momentos de troninho mereciam ser acompanhados de um papel
com medidas de 60 cm por 90 cm. Bem, pelo tamanho do papel não devia ser um ânus mas sim um séculus (heheheheh...), não é mesmo?
Na América Colonial as
coisas também não eram muito modernas e os britânicos criadores de colônias na
América do Norte trouxeram para os lados de cá um costume diferente no quesito
higiênico da coisa: sabugos de milho. A novidade não foi muito bem recebida e
logo as pessoas começaram a perceber que o bom e velho jornal de ontem serviria
como papel higiênico. O que não é difícil de entender já que o sabugo deve ter irritado bastante os delicados cus americanos, sem contar que limpar o cu em uma péssima notícia de jornal é um grande ato de protesto, coisa importante para os revolucionários americanos loucos para se verem livres da Inglaterra.
Alguns catálogos tinham
até mesmo um furinho na lateral superior, ideal para deixa-los pendurados nas
casinhas com privadas que, óbvio, eram aquelas que ficavam do lado de fora das
residências.
Mas isso aconteceu pelas
terras de lá, já que em grande parte do Brasil, principalmente nas pequenas
cidades do interior onde não havia em abundância papel, até em época
relativamente recente, o sabugo de milho ainda era bastante usado. Em algumas
cidades nem mesmo banheiros havia, e as pessoas faziam suas necessidades em
pequenos arbustos no quintal, e se limpavam com folhas ou o que estivesse à mão,
ou em beiras de rio, lavando o dito cujo imediatamente na água do rio.
Você Já Pensou Trocar o Conforto do Papel Higiênico por um Sabugo Desses |
É interessante notar que
o papel higiênico, embora tenha sido uma invenção simples, foi inventado muito
tempo depois que a descarga da privada como você conhece hoje, uma invenção bem mais complexa; ela foi inventada em 1596, pelo
neto da rainha Elizabeth I, da Inglaterra, que devia ser um homem bastante preocupado com as merdas que, literalmente, a nobreza inglesa fazia. E o papel higiênico começou a existir apenas a partir de 1857. Como podemos ver os políticos sempre foram mais preocupados em esconder do que limpar suas merdas.
O item é, finalmente,
utilizado por quase toda a população mundial. Mas ainda tem muita gente que faz
suas necessidades em locais inóspitos e sem acesso a itens de higiene, não se
iluda.
Existem, também, pessoas
que não usam papel higiênico por opção, como em algumas regiões da Índia, onde
o costume é limpar o bumbum com a mão esquerda. Há também quem acredite que o
melhor jeito de manter a limpeza traseira em dia seja com água, sem papel. E
aí, o que você acha disso?
*Texto tirado do megacurioso mas adaptado ao estilo de humor do blog Inferno de Sade.
*Texto tirado do megacurioso mas adaptado ao estilo de humor do blog Inferno de Sade.
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