O sexo é, sem dúvida
alguma, aquilo que mais nos uni a natureza, o que nós compartilhamos de mais
íntimo com os outros animais. Porém, em outros animais a sexualidade é tão
natural quanto comer e respirar; e o começo das atividades sexuais na maioria destes
é regulada pelo próprio amadurecimento do corpo do indivíduo, por meio do
despertar de hormônios e instintos. No ser humano a sexualidade passou a ser
regulada pelos pais e, principalmente, por religiosos que se julgam acima da
natureza e com direitos de impor o que deve ser feito com nossa sexualidade.
Claro que não faltaram
vozes contra a perda de espontaneidade e liberdade na vida sexual humana. E a
negação do sexo por meio do celibato de padres e freiras foi visto como uma
monstruosidade, uma verdadeira aberração da natureza humana por aqueles mais
esclarecidos. Porém, como diz o ditado “tudo que é proibido torna-se muito mais
estimulado”. O que gerou uma nova forma de fetiche, o fetiche por padres e
freiras.
E que o escritor francês Marquês de Sade (1740 - 1814) soube muito bem
aproveitar transformando a blasfêmia em fetiche sexual.
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