quarta-feira, 19 de novembro de 2014

FANTASIA E BLASFÊMIA (por Bosco Silva)



O sexo é, sem dúvida alguma, aquilo que mais nos uni a natureza, o que nós compartilhamos de mais íntimo com os outros animais. Porém, em outros animais a sexualidade é tão natural quanto comer e respirar; e o começo das atividades sexuais na maioria destes é regulada pelo próprio amadurecimento do corpo do indivíduo, por meio do despertar de hormônios e instintos. No ser humano a sexualidade passou a ser regulada pelos pais e, principalmente, por religiosos que se julgam acima da natureza e com direitos de impor o que deve ser feito com nossa sexualidade.



Claro que não faltaram vozes contra a perda de espontaneidade e liberdade na vida sexual humana. E a negação do sexo por meio do celibato de padres e freiras foi visto como uma monstruosidade, uma verdadeira aberração da natureza humana por aqueles mais esclarecidos. Porém, como diz o ditado “tudo que é proibido torna-se muito mais estimulado”. O que gerou uma nova forma de fetiche, o fetiche por padres e freiras.





 E que o escritor francês Marquês de Sade (1740 - 1814) soube muito bem aproveitar transformando a blasfêmia em fetiche sexual.







Nenhum comentário:

Postar um comentário

Poderá também gostar de:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...