“Se você, adolescente, enfiou um abajur cu adentro e está com medo dos
seus pais descobrirem, tenha medo mesmo! Onde já se viu dar esse desgosto para
os pais! E não me refiro a eventuais orientações sexuais, o desgosto é ter um
filho burro que enfia no cu um troço que não sai e ainda tem a incompetência de
perde-lo lá dentro!”
A seção Internet do blog INFERNO DE SADE trás sempre um texto
interessante pego da internet, e o que estão vendo acima é apenas uma pequena
parte desse texto esclarecedor e divertido, tirado do site http://blog.desfavor.com/.
Vocês não imaginam do que já enfiaram nos cus alheiros! Para ler o texto clique no link abaixo:
Durante muito tempo
relutei em escrever este texto, apesar dos diversos pedidos, alguns deles
sérios, outros por pura curiosidade mórbida. Soa como apelação, algo que
estamparia a capa daqueles jornalecos sangrentos cheios de gírias nas
manchetes. Mas depois de fazer uma bela pesquisa e conversar com médicos,
percebi que há espaço para uma abordagem mais… técnica. Então, lá vamos nós.
Você pediu, você queria saber até que ponto chega um ser humano, você está
precisando rir um pouco. Desfavor Explica: enfiando objetos no ânus. Obs: Tá
grosseiro, se não gosta do estilo, recomendo que pare de ler agora.
Não, isso não é um
tutorial. Se você quer enfiar algo no seu roscofó faça valer o dinheiro público
que o governo gastou em cartilhas elaboradas pelo Ministério da Saúde
orientando as pessoas a enfiar uma banana verde no brioco. Sim, isso mesmo, foi
gasto dinheiro público para ensinar ao brasileiro médio o que ele pode enfiar
no seu respectivo cu sem riscos. A banana verde, se por um acaso escorregar das
mãos e se enveredar cu adentro, acaba amolecendo e pode ser cagada pelo cu de
portal que conseguiu a proeza de perder uma banana no seu fiofó. Se você não
quer enfiar nada no seu rabo mas quer rir de quem já o fez e avaliar até que
ponto chega o ser humano, senta que lá vem a história.
Acima, temos, de sua esquerda para a direita, uma embalagem de inseticida, um consolo gigante e um pote de café |
Vamos dar um pequeno
passeio técnico pelo cu para entender a magnitude do evento (para um grande
passeio técnico pelo cu). O que separa seu interior do exterior é um músculo de
fibras circulares (papo técnico: esfíncter) que tem o poder de se contrair
(papo não técnico: trancar o cu) ou relaxar. É ele que impede que a merda simplesmente
saia cu afora quando o intestino termina seu trabalho sujo. E é justamente ele
o causador de tantos acidentes constrangedores envolvendo objetos estranhos: se
o objeto escorrega e “sobe” além do esfíncter ele se distancia da única parte
do cu que atende ao comando e realiza movimentos voluntários. Quando o objeto
passa, o esfíncter se retrai novamente, pois não há mais nada “alargando-o”.
Isso dificulta a retirada do objeto, criando um gargalo e ele pode acabar
parando até mesmo no intestino, de onde fica muito difícil sair, seja pela
anatomia curva, seja pela rigidez do objeto. Tente fazer um pedaço de madeira
executar uma curva.
Vamos explorar em
profundidade a questão (turun tss!). A coisa começa naquele buraquinho que
existe entre as suas bandas, o cu propriamente dito. Dali para cima está o
canal anal, uma espécie de corredor imundo que liga o orifício anal até o reto.
Passando pelo canal anal e subindo um pouco mais está o reto, que já é
tecnicamente parte do intestino. Reto acima são metros e mais metros de
intestino. Essas são as diversas dimensões da tragédia que é perder um objeto
cu adentro. Ele pode parar no canal anal, onde normalmente acaba sendo retirado
pelo próprio proprietário do cu dada a proximidade com o mundo exterior, ou pode
subir além, muito além, chegando ao intestino, onde na maior parte das vezes se
torna um caso cirúrgico. Perdeu um bem móvel no seu brioco? Enfia o dedo e me
diz se você ainda consegue senti-lo. Se sim, é provável que ele esteja no reto
e possa ser retirado manualmente. Se não as chances dele ter “subido” ao
intestino são grandes, você vai passar uma tremenda vergonha no pronto-socorro.
Pense no esfíncter como a
boca de um balão de aniversário: você pode alargar a boca do balão de fora para
dentro e começar a enfiar coisas lá dentro: apitos, biscoitos, chaves e tudo
mais que quiser. Agora tenta tirar esses objetos de dentro do balão pela mesma
boca em que eles entraram. Sai? Não sai. Porque a boca se alargou no momento em
que eles passaram, mas depois que eles passaram, ela se contraiu novamente. Uma
coisa é enfiar um objeto usando a habilidade e força das mãos, outra bem mais
difícil é retirá-las sem qualquer margem de manobra com um “gargalo” pensado
para reter coisas do lado de dentro. Entra fácil e sai difícil. Tenha isso em
mente.
Nas chapas da esquerda para a direita temos: laranja, um depósito de catchup e uma bola de bilhar |
Agora vamos dar uma breve
pincelada de física. Porque cagamos? Porque a mãe natureza é sádica e fez essa
piada de mau gosto nos sujeitando a esse momento humilhante. Mas, tecnicamente,
porque cagamos? Porque a pressão interna é maior do que a pressão externa,
fazendo com que as fezes peçam passagem. Cientes de que há uma diferença de
pressão entre o mundo externo e o interno, todo cuidado é pouco, pois pode se
criar um efeito de “vácuo” que suga o objeto cu acima, deixando-o fora do
alcance das mãos. Daí ele só vai sair se a pessoa conseguir cagá-lo e nem
sempre se tem a “força anal” suficiente para isso. Você pode estar pensando que
se entrou, sai. Não é bem assim que a banda toca, como eu já disse, as mãos da
pessoa tem mais força e manobra de movimentos do que um cu, muitas vezes o que
entrou usando uma certa força e torção não consegue sair naturalmente.
Objetos flexíveis tentem
a ser mais facilmente removidos, pois acompanham a curvatura do corpo e acabam
achando o caminho da luz. Por isso a sensacional cartilha falando da banana
verde: quando entra é dura o bastante para cumprir sua tarefa e uma vez lá
dentro amadurece e fica mole o bastante para sair. Entretanto, objetos
flexíveis podem ser traiçoeiros, como no emblemático caso de um paciente que
enfiou uma Barbie profundamente no cu, a ponto da boneca ser completamente
“sugada”. Ao não conseguir pescar os pezinhos da Barbie, o elemento correu para
um pronto-socorro. O processo de retirada estava fluindo bem, até que, no meio
do caminho, a Barbie abriu os braços, obstando sua saída. O caso acabou no
centro cirúrgico. Não é legal enfiar no fiofó algo que possa abrir os braços,
fica a dica.
Tem também a problemática
das garrafas. Mesmo depois de um zilhão de acidentes, as pessoas ainda não
entenderam que enfiar garrafa vazia no cu é flertar com o desastre. Além da
diferença de pressão que pode fazer com que a garrafa tranque lá dentro e não
saia, existe o perigo da rigidez do objeto e do material: garrafas de vidro
podem quebrar e causar uma grave hemorragia interna. Para quem for curioso ao
extremo, existe um vídeo bem ilustrativo sobre um homem que enfiou uma garrafa
de cerveja cu adentro e perdeu o controle de sua localização. A cereja no
sundae é que o cidadão era do município de Curralinho. Objetos que quebram,
objetos de vidro, objetos que não fazem curva não devem ser enfiados no cu.
Mesmo garrafas cheias podem provocar acidentes terríveis.
à sua esquerda, uma embalagem de desodorante e, ao lado, uma berinjela |
Há quem tente se precaver
usando objetos curtos, que não possam ir muito longe. Mas eles também podem ser
um problema. Este foi um dos casos que tive oportunidade de vez uma
radiografia, onde uma mente brilhante enfiou não uma, mas três bolas se sinuca
cu acima. Sim, elas estavam ao alcance dos dedos, mas cadê que alguém conseguia
segurá-las e puxá-las para fora? O mesmo drama anatômico ocorreu com um cidadão
que enfiou uma batata no seu furico. Não é sábio enfiar objetos que não possam
ser “pinçados” pelos dedos em caso de sucção. Então, além da textura, a forma
também deve ser considerada no momento de depositar pertences no seu cofrinho.
Vamos à pergunta que não
quer calar: o que o brasileiro anda enfiando no cu?
Uma pesquisa humilhante
feita por esta que vos escreve junto a diversas unidades de pronto-socorro
constatou que o objeto que os brasileiros mais enfiam no ânus atualmente é o
desodorante, seguido de perto por legumes. Ao menos é ele a maior causa de
procura por atendimento médico em decorrência de corpos estranhos no roscofó.
Tá explicado porque tem tanta gente fedendo, o povo usa o desodorante para
enfiar no cu em vez de passar no sovaco. Mas, se você achou estranha a dinâmica
entre o desodorante e a cavidade anal, saiba que existe coisa pior, muito pior.
O ser humano é fascinante.
Eu conheço vocês… chegou
aquele ponto do texto onde o leitor já está perplexo o bastante para ter
repetido mentalmente “Não… não é possível”. Sim, é possível e está documentado.
A quem interessar possa, existe um livro sobre o assunto chamado “Stuck Up!”
sobre o assunto, que vem com cem imagens bizarras de radiografias ilustrando o
que as pessoas são capazes de enfiar em seus próprios cus. Tem de tudo, desde
uma vibe mais retrô (fita cassete, por exemplo) até a modernidade (ipod e
outros). Tem também um grupo mais infantil (Barbie e Buzz Lightyear no rabo) e
até mesmo os mais intelectuais (um simpático óculos, será que o olho do cu era
míope?).
Aparentemente o hábito é
mundial. Um hospital na Rússia chegou a montar um “museu” com os objetos mais
estranhos retirados do cu alheio. Temos as seguintes barbaridades: telefone
celular, taça de cristal (com a base virada para cima!), lata de spray, copo,
garrafa, cano de pvc, cápsula de uma bomba, carrinho de brinquedo, escova de
dentes, arma de fogo (nem sei se conta, já que foi na tentativa de leva-la para
o lado de dentro de um presídio e não por lazer), batata, lâmpada (com a parte
de vidro virada para baixo), e concreto. Isso mesmo, um ser humano chegou ao
hospital com o cu concretado. Sua explicação era de que estava tentando tirar
um molde da própria bunda e o concreto escorreu para dentro e petrificou. Um
minuto de silêncio pela morte da sua esperança na humanidade.
Vamos supor que você que
está lendo isto agora enfiou um objeto no cu. Tenho a certeza de que você está
realmente desesperado, pois aturou três páginas de blá blá blá na esperança de
que eu te ajude a solucionar o problema. Valeu a pena, eu vou te ajudar. Juro
que procurei e não encontrei nenhum manual de primeiros socorros na internet
para orientar as pobres almas que sofrem com este incidente. Tia Sally é
versátil, do conselho jurídico até o “desentalamento” anal. Tem coisas que só o
Desfavor faz por você!
Se você enfiou um objeto
de vidro ou algo que possa quebrar, cortar ou perfurar, você deve ir
imediatamente ao pronto-socorro, pois sua vida está em risco. Eu imagino que a
humilhação seja enorme, mas pode ter certeza, os médicos estão acostumados.
Perguntado sobre estatísticas, um médico plantonista de um grande hospital
carioca respondeu “Difícil dizer, mas toda noite chega pela menos um”. Ou seja,
você vai ser a piada por uma noite, na noite seguinte todo mundo vai esquecer.
Vá e diga com todas as letras que tem algo preso no seu rabo, eles vão saber
mais cedo ou mais tarde. Se servir de consolo, pesquisei as desculpas mais
comuns e são elas: 1) A pessoa estava sem roupa por causa do calor, tropeçou e
caiu bem de cu no objeto, que acabou entrando, 2) A pessoa estava muito bêbada
e não se lembra de absolutamente nada sobre como aquilo foi parar ali e 3) Fez
só para experimentar. Escolha a sua e procure atendimento médico urgente.
Se você teve um lapso de
sabedoria e enfiou no seu roscofó algo flexível e em um tamanho humanamente
tolerável, pode ser que saia. Como saber? Pense no seu tolete. É compatível com
o tamanho e a consistência de um tolete? Então provavelmente vai sair. Força
nesse cu! Algo que pode facilitar o processo é ficar em uma posição onde o “cu
abra”, como por exemplo de cócoras ou sentado na privada e dar algumas tossidas
forçadas, quando tossimos eventualmente pode haver um relaxamento do esfíncter.
Seu prazo para procurar ajuda: seis horas. Se depois de seis horas o objeto
flexível e mole não saiu, releia o parágrafo anterior, escolha sua desculpa, e
vá ao pronto-socorro. O risco não é apenas de perfuração, infecções, obstruções,
necroses e outros problemas graves podem acontecer. E já adianto: se não está
saindo, tomar purgante não adianta.
Ir a um pronto-socorro
não quer dizer necessariamente sinônimo de cirurgia. Exceto casos extremos, a
primeira tentativa costuma ser a retirada manual. Através de sedação, é induzia
uma dilatação anal, algo bastante eficiente que muitas vezes permite que o médico
enfie boa parte do seu braço cu adentro. Não raro os pacientes pedem de volta
ao médico o objeto que foi retirado do cu, de onde se depreende que existe a
clara intenção de reincidência. Se não houver o risco de cortes ou perfuração,
grandes chances de que possa ser removido “manualmente”. Se for constatado
risco para o paciente, será feita uma pequena cirurgia. O mais complicado não é
a cirurgia em si e sim o risco de infecção, pois será feito um corte em um
lugar repleto de fezes. O pós-operatório de qualquer cirurgia de intestino é
necessariamente de repouso regado a muito antibiótico.
Se você, adolescente,
enfiou um abajur cu adentro e está com medo dos seus pais descobrirem, tenha
medo mesmo! Onde já se viu dar esse desgosto para os pais! E não me refiro a
eventuais orientações sexuais, o desgosto é ter um filho burro que enfia no cu
um troço que não sai e ainda tem a incompetência de perde-lo lá dentro! Em todo
caso, se está preocupado com seus pais, você pode estar se perguntando sobre a
questão legal do sigilo entre paciente é médico. Bem, se você for maior de
idade, pode exigir que o médico não conte nada a seus pais ou a ninguém na sua
cidade, mas já te adianto que você vai virar motivo de piada no hospital, não
tem lei que impeça isso. Mas pode pedir uma indenização judicial se o médico
espalhar a história (e virar motivo de piada nos tribunais). Se você for menor
de idade, fica mais complicado exigir sigilo, pois qualquer procedimento que
implique em riscos deverá ser autorizado pelos seus responsáveis. Espere ser
maior de idade para perder um legume cu adentro, seus pais não merecem esse
desgosto.
Estatísticas finais, para
essa gente bronzeada mostrar seu valor: um dos maiores objetos do qual se tem
relato de ter passado por um cu de um brasileiro médio foi um rodo. Sim, um
rodo. A pessoa enfiou um rodo no cu ficando de pé em uma cadeira e sentando
dele aos poucos, mas aparentemente em algum momento escorregou e o rodo subiu
até as suas costas. Era possível ver a ponta do rodo na altura da clavícula. O
paciente não sobreviveu e Darwin curtiu isso. Um dos casos mais engraçados foi
um elemento que foi a uma festa a fantasia vestido de vaga-lume e para dar
veracidade enfiou o cabo de uma lanterna na entrada do cu, de modo a que
ficasse uma luz na parte de fora da fantasia. Infelizmente a lanterna
escorregou. Acesa. Este caso ficou tão famoso que foi noticiado por programas
de nível duvidoso, entrou para os anais (turun tss!) da televisão. Por fim, um
caso que chama a atenção: cidadão se apresenta no hospital com uma vela de sete
dias enfiada até o talo e quando questionado diz que aquilo é um ritual secreto
da sua religião, que todo mundo faz mas ninguém divulga. Quem é ateu levanta a
mão!
Vocês querem vídeos, não
é mesmo? Vocês são escrotos, eu conheço vocês. Procurem o caso de um homem
hospitalizado em Londrina com um peixe Pirambóia em seu interior. Se você não
sabe o que é um peixe Pirambóia, eu explico: uma enguia, só que maior e mais
feia. A cirurgia foi feita em um hospital universitário e várias pessoas
filmaram. Acabou vazando. Detalhe que o peixe foi tirado vivo de dentro do
sujeito e depois sacrificado. Já já vem ativista pelos direitos dos peixes
Pirambóias saídos do ânus alheio. É isso, acabou meu limite de páginas.
Só para terminar, faço um
apelo: Diante desta triste realidade de cus maltratados, depois do Chaminha e
do Sr. Testículo, não posso deixar de fazer meu apelo para que seja criado mais
um mascote educativo. Pode ser Sr. Furico ou Mister Pregas, tanto faz, o
importante é conscientizar a população a não sair enfiando objetos estranhos no
rabo. Vou falar uma coisa, se calhar do Somir estar em um bom dia e com tempo
livre, periga dele fazer um protótipo desse mascote para a gente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário