sexta-feira, 21 de março de 2014

OBJETOS NO ÂNUS (por Sally)



“Se você, adolescente, enfiou um abajur cu adentro e está com medo dos seus pais descobrirem, tenha medo mesmo! Onde já se viu dar esse desgosto para os pais! E não me refiro a eventuais orientações sexuais, o desgosto é ter um filho burro que enfia no cu um troço que não sai e ainda tem a incompetência de perde-lo lá dentro!”

A seção Internet do blog INFERNO DE SADE trás sempre um texto interessante pego da internet, e o que estão vendo acima é apenas uma pequena parte desse texto esclarecedor e divertido, tirado do site http://blog.desfavor.com/.

Vocês não imaginam do que já enfiaram nos cus alheiros! Para ler o texto clique no link abaixo:


Durante muito tempo relutei em escrever este texto, apesar dos diversos pedidos, alguns deles sérios, outros por pura curiosidade mórbida. Soa como apelação, algo que estamparia a capa daqueles jornalecos sangrentos cheios de gírias nas manchetes. Mas depois de fazer uma bela pesquisa e conversar com médicos, percebi que há espaço para uma abordagem mais… técnica. Então, lá vamos nós. Você pediu, você queria saber até que ponto chega um ser humano, você está precisando rir um pouco. Desfavor Explica: enfiando objetos no ânus. Obs: Tá grosseiro, se não gosta do estilo, recomendo que pare de ler agora.
Não, isso não é um tutorial. Se você quer enfiar algo no seu roscofó faça valer o dinheiro público que o governo gastou em cartilhas elaboradas pelo Ministério da Saúde orientando as pessoas a enfiar uma banana verde no brioco. Sim, isso mesmo, foi gasto dinheiro público para ensinar ao brasileiro médio o que ele pode enfiar no seu respectivo cu sem riscos. A banana verde, se por um acaso escorregar das mãos e se enveredar cu adentro, acaba amolecendo e pode ser cagada pelo cu de portal que conseguiu a proeza de perder uma banana no seu fiofó. Se você não quer enfiar nada no seu rabo mas quer rir de quem já o fez e avaliar até que ponto chega o ser humano, senta que lá vem a história.


Acima, temos, de sua esquerda para a direita, uma embalagem de inseticida, um consolo gigante e um pote de café  

Vamos dar um pequeno passeio técnico pelo cu para entender a magnitude do evento (para um grande passeio técnico pelo cu). O que separa seu interior do exterior é um músculo de fibras circulares (papo técnico: esfíncter) que tem o poder de se contrair (papo não técnico: trancar o cu) ou relaxar. É ele que impede que a merda simplesmente saia cu afora quando o intestino termina seu trabalho sujo. E é justamente ele o causador de tantos acidentes constrangedores envolvendo objetos estranhos: se o objeto escorrega e “sobe” além do esfíncter ele se distancia da única parte do cu que atende ao comando e realiza movimentos voluntários. Quando o objeto passa, o esfíncter se retrai novamente, pois não há mais nada “alargando-o”. Isso dificulta a retirada do objeto, criando um gargalo e ele pode acabar parando até mesmo no intestino, de onde fica muito difícil sair, seja pela anatomia curva, seja pela rigidez do objeto. Tente fazer um pedaço de madeira executar uma curva.
Vamos explorar em profundidade a questão (turun tss!). A coisa começa naquele buraquinho que existe entre as suas bandas, o cu propriamente dito. Dali para cima está o canal anal, uma espécie de corredor imundo que liga o orifício anal até o reto. Passando pelo canal anal e subindo um pouco mais está o reto, que já é tecnicamente parte do intestino. Reto acima são metros e mais metros de intestino. Essas são as diversas dimensões da tragédia que é perder um objeto cu adentro. Ele pode parar no canal anal, onde normalmente acaba sendo retirado pelo próprio proprietário do cu dada a proximidade com o mundo exterior, ou pode subir além, muito além, chegando ao intestino, onde na maior parte das vezes se torna um caso cirúrgico. Perdeu um bem móvel no seu brioco? Enfia o dedo e me diz se você ainda consegue senti-lo. Se sim, é provável que ele esteja no reto e possa ser retirado manualmente. Se não as chances dele ter “subido” ao intestino são grandes, você vai passar uma tremenda vergonha no pronto-socorro.
Pense no esfíncter como a boca de um balão de aniversário: você pode alargar a boca do balão de fora para dentro e começar a enfiar coisas lá dentro: apitos, biscoitos, chaves e tudo mais que quiser. Agora tenta tirar esses objetos de dentro do balão pela mesma boca em que eles entraram. Sai? Não sai. Porque a boca se alargou no momento em que eles passaram, mas depois que eles passaram, ela se contraiu novamente. Uma coisa é enfiar um objeto usando a habilidade e força das mãos, outra bem mais difícil é retirá-las sem qualquer margem de manobra com um “gargalo” pensado para reter coisas do lado de dentro. Entra fácil e sai difícil. Tenha isso em mente.


Nas chapas da esquerda para a direita temos: laranja, um depósito de catchup e uma bola de bilhar 

Agora vamos dar uma breve pincelada de física. Porque cagamos? Porque a mãe natureza é sádica e fez essa piada de mau gosto nos sujeitando a esse momento humilhante. Mas, tecnicamente, porque cagamos? Porque a pressão interna é maior do que a pressão externa, fazendo com que as fezes peçam passagem. Cientes de que há uma diferença de pressão entre o mundo externo e o interno, todo cuidado é pouco, pois pode se criar um efeito de “vácuo” que suga o objeto cu acima, deixando-o fora do alcance das mãos. Daí ele só vai sair se a pessoa conseguir cagá-lo e nem sempre se tem a “força anal” suficiente para isso. Você pode estar pensando que se entrou, sai. Não é bem assim que a banda toca, como eu já disse, as mãos da pessoa tem mais força e manobra de movimentos do que um cu, muitas vezes o que entrou usando uma certa força e torção não consegue sair naturalmente.
Objetos flexíveis tentem a ser mais facilmente removidos, pois acompanham a curvatura do corpo e acabam achando o caminho da luz. Por isso a sensacional cartilha falando da banana verde: quando entra é dura o bastante para cumprir sua tarefa e uma vez lá dentro amadurece e fica mole o bastante para sair. Entretanto, objetos flexíveis podem ser traiçoeiros, como no emblemático caso de um paciente que enfiou uma Barbie profundamente no cu, a ponto da boneca ser completamente “sugada”. Ao não conseguir pescar os pezinhos da Barbie, o elemento correu para um pronto-socorro. O processo de retirada estava fluindo bem, até que, no meio do caminho, a Barbie abriu os braços, obstando sua saída. O caso acabou no centro cirúrgico. Não é legal enfiar no fiofó algo que possa abrir os braços, fica a dica.
Tem também a problemática das garrafas. Mesmo depois de um zilhão de acidentes, as pessoas ainda não entenderam que enfiar garrafa vazia no cu é flertar com o desastre. Além da diferença de pressão que pode fazer com que a garrafa tranque lá dentro e não saia, existe o perigo da rigidez do objeto e do material: garrafas de vidro podem quebrar e causar uma grave hemorragia interna. Para quem for curioso ao extremo, existe um vídeo bem ilustrativo sobre um homem que enfiou uma garrafa de cerveja cu adentro e perdeu o controle de sua localização. A cereja no sundae é que o cidadão era do município de Curralinho. Objetos que quebram, objetos de vidro, objetos que não fazem curva não devem ser enfiados no cu. Mesmo garrafas cheias podem provocar acidentes terríveis.


à sua esquerda, uma embalagem de desodorante e, ao lado, uma berinjela 

Há quem tente se precaver usando objetos curtos, que não possam ir muito longe. Mas eles também podem ser um problema. Este foi um dos casos que tive oportunidade de vez uma radiografia, onde uma mente brilhante enfiou não uma, mas três bolas se sinuca cu acima. Sim, elas estavam ao alcance dos dedos, mas cadê que alguém conseguia segurá-las e puxá-las para fora? O mesmo drama anatômico ocorreu com um cidadão que enfiou uma batata no seu furico. Não é sábio enfiar objetos que não possam ser “pinçados” pelos dedos em caso de sucção. Então, além da textura, a forma também deve ser considerada no momento de depositar pertences no seu cofrinho.
Vamos à pergunta que não quer calar: o que o brasileiro anda enfiando no cu?
Uma pesquisa humilhante feita por esta que vos escreve junto a diversas unidades de pronto-socorro constatou que o objeto que os brasileiros mais enfiam no ânus atualmente é o desodorante, seguido de perto por legumes. Ao menos é ele a maior causa de procura por atendimento médico em decorrência de corpos estranhos no roscofó. Tá explicado porque tem tanta gente fedendo, o povo usa o desodorante para enfiar no cu em vez de passar no sovaco. Mas, se você achou estranha a dinâmica entre o desodorante e a cavidade anal, saiba que existe coisa pior, muito pior. O ser humano é fascinante.
Eu conheço vocês… chegou aquele ponto do texto onde o leitor já está perplexo o bastante para ter repetido mentalmente “Não… não é possível”. Sim, é possível e está documentado. A quem interessar possa, existe um livro sobre o assunto chamado “Stuck Up!” sobre o assunto, que vem com cem imagens bizarras de radiografias ilustrando o que as pessoas são capazes de enfiar em seus próprios cus. Tem de tudo, desde uma vibe mais retrô (fita cassete, por exemplo) até a modernidade (ipod e outros). Tem também um grupo mais infantil (Barbie e Buzz Lightyear no rabo) e até mesmo os mais intelectuais (um simpático óculos, será que o olho do cu era míope?).
Aparentemente o hábito é mundial. Um hospital na Rússia chegou a montar um “museu” com os objetos mais estranhos retirados do cu alheio. Temos as seguintes barbaridades: telefone celular, taça de cristal (com a base virada para cima!), lata de spray, copo, garrafa, cano de pvc, cápsula de uma bomba, carrinho de brinquedo, escova de dentes, arma de fogo (nem sei se conta, já que foi na tentativa de leva-la para o lado de dentro de um presídio e não por lazer), batata, lâmpada (com a parte de vidro virada para baixo), e concreto. Isso mesmo, um ser humano chegou ao hospital com o cu concretado. Sua explicação era de que estava tentando tirar um molde da própria bunda e o concreto escorreu para dentro e petrificou. Um minuto de silêncio pela morte da sua esperança na humanidade.
Vamos supor que você que está lendo isto agora enfiou um objeto no cu. Tenho a certeza de que você está realmente desesperado, pois aturou três páginas de blá blá blá na esperança de que eu te ajude a solucionar o problema. Valeu a pena, eu vou te ajudar. Juro que procurei e não encontrei nenhum manual de primeiros socorros na internet para orientar as pobres almas que sofrem com este incidente. Tia Sally é versátil, do conselho jurídico até o “desentalamento” anal. Tem coisas que só o Desfavor faz por você!
Se você enfiou um objeto de vidro ou algo que possa quebrar, cortar ou perfurar, você deve ir imediatamente ao pronto-socorro, pois sua vida está em risco. Eu imagino que a humilhação seja enorme, mas pode ter certeza, os médicos estão acostumados. Perguntado sobre estatísticas, um médico plantonista de um grande hospital carioca respondeu “Difícil dizer, mas toda noite chega pela menos um”. Ou seja, você vai ser a piada por uma noite, na noite seguinte todo mundo vai esquecer. Vá e diga com todas as letras que tem algo preso no seu rabo, eles vão saber mais cedo ou mais tarde. Se servir de consolo, pesquisei as desculpas mais comuns e são elas: 1) A pessoa estava sem roupa por causa do calor, tropeçou e caiu bem de cu no objeto, que acabou entrando, 2) A pessoa estava muito bêbada e não se lembra de absolutamente nada sobre como aquilo foi parar ali e 3) Fez só para experimentar. Escolha a sua e procure atendimento médico urgente.
Se você teve um lapso de sabedoria e enfiou no seu roscofó algo flexível e em um tamanho humanamente tolerável, pode ser que saia. Como saber? Pense no seu tolete. É compatível com o tamanho e a consistência de um tolete? Então provavelmente vai sair. Força nesse cu! Algo que pode facilitar o processo é ficar em uma posição onde o “cu abra”, como por exemplo de cócoras ou sentado na privada e dar algumas tossidas forçadas, quando tossimos eventualmente pode haver um relaxamento do esfíncter. Seu prazo para procurar ajuda: seis horas. Se depois de seis horas o objeto flexível e mole não saiu, releia o parágrafo anterior, escolha sua desculpa, e vá ao pronto-socorro. O risco não é apenas de perfuração, infecções, obstruções, necroses e outros problemas graves podem acontecer. E já adianto: se não está saindo, tomar purgante não adianta.
Ir a um pronto-socorro não quer dizer necessariamente sinônimo de cirurgia. Exceto casos extremos, a primeira tentativa costuma ser a retirada manual. Através de sedação, é induzia uma dilatação anal, algo bastante eficiente que muitas vezes permite que o médico enfie boa parte do seu braço cu adentro. Não raro os pacientes pedem de volta ao médico o objeto que foi retirado do cu, de onde se depreende que existe a clara intenção de reincidência. Se não houver o risco de cortes ou perfuração, grandes chances de que possa ser removido “manualmente”. Se for constatado risco para o paciente, será feita uma pequena cirurgia. O mais complicado não é a cirurgia em si e sim o risco de infecção, pois será feito um corte em um lugar repleto de fezes. O pós-operatório de qualquer cirurgia de intestino é necessariamente de repouso regado a muito antibiótico.
Se você, adolescente, enfiou um abajur cu adentro e está com medo dos seus pais descobrirem, tenha medo mesmo! Onde já se viu dar esse desgosto para os pais! E não me refiro a eventuais orientações sexuais, o desgosto é ter um filho burro que enfia no cu um troço que não sai e ainda tem a incompetência de perde-lo lá dentro! Em todo caso, se está preocupado com seus pais, você pode estar se perguntando sobre a questão legal do sigilo entre paciente é médico. Bem, se você for maior de idade, pode exigir que o médico não conte nada a seus pais ou a ninguém na sua cidade, mas já te adianto que você vai virar motivo de piada no hospital, não tem lei que impeça isso. Mas pode pedir uma indenização judicial se o médico espalhar a história (e virar motivo de piada nos tribunais). Se você for menor de idade, fica mais complicado exigir sigilo, pois qualquer procedimento que implique em riscos deverá ser autorizado pelos seus responsáveis. Espere ser maior de idade para perder um legume cu adentro, seus pais não merecem esse desgosto.
Estatísticas finais, para essa gente bronzeada mostrar seu valor: um dos maiores objetos do qual se tem relato de ter passado por um cu de um brasileiro médio foi um rodo. Sim, um rodo. A pessoa enfiou um rodo no cu ficando de pé em uma cadeira e sentando dele aos poucos, mas aparentemente em algum momento escorregou e o rodo subiu até as suas costas. Era possível ver a ponta do rodo na altura da clavícula. O paciente não sobreviveu e Darwin curtiu isso. Um dos casos mais engraçados foi um elemento que foi a uma festa a fantasia vestido de vaga-lume e para dar veracidade enfiou o cabo de uma lanterna na entrada do cu, de modo a que ficasse uma luz na parte de fora da fantasia. Infelizmente a lanterna escorregou. Acesa. Este caso ficou tão famoso que foi noticiado por programas de nível duvidoso, entrou para os anais (turun tss!) da televisão. Por fim, um caso que chama a atenção: cidadão se apresenta no hospital com uma vela de sete dias enfiada até o talo e quando questionado diz que aquilo é um ritual secreto da sua religião, que todo mundo faz mas ninguém divulga. Quem é ateu levanta a mão!
Vocês querem vídeos, não é mesmo? Vocês são escrotos, eu conheço vocês. Procurem o caso de um homem hospitalizado em Londrina com um peixe Pirambóia em seu interior. Se você não sabe o que é um peixe Pirambóia, eu explico: uma enguia, só que maior e mais feia. A cirurgia foi feita em um hospital universitário e várias pessoas filmaram. Acabou vazando. Detalhe que o peixe foi tirado vivo de dentro do sujeito e depois sacrificado. Já já vem ativista pelos direitos dos peixes Pirambóias saídos do ânus alheio. É isso, acabou meu limite de páginas.
Só para terminar, faço um apelo: Diante desta triste realidade de cus maltratados, depois do Chaminha e do Sr. Testículo, não posso deixar de fazer meu apelo para que seja criado mais um mascote educativo. Pode ser Sr. Furico ou Mister Pregas, tanto faz, o importante é conscientizar a população a não sair enfiando objetos estranhos no rabo. Vou falar uma coisa, se calhar do Somir estar em um bom dia e com tempo livre, periga dele fazer um protótipo desse mascote para a gente.

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