Há muitas maneiras de ler
um livro. Uma delas é de topless.
Esta é a premissa do
Topless Pulp Fiction Club, um grupo de mulheres, nada convencional, que
resolveu utilizar os parques de Nova Iorque como lugar de leitura, mas de
topless. Segundo as leis da cidade, não há nada de ilegal nisso, pois as
mulheres têm o mesmo direito e liberdade dos homens de estarem num lugar sem a
parte de cima da vestimenta.
A cofundadora do Topless
Pulp Fiction Club, A. A., que resolveu não se identificar por questões de
privacidade, justificou a ação como algo “divertido”. “O clube é uma celebração
da liberdade da mulher em descobrir os seios e ler um livro ao mesmo tempo – um
lembrete de que nem toda nudez tem que ser lasciva ou mesmo sexual”, diz ela e
continua: “Uma amiga e eu decidimos começar um grupo para tirar proveito dos
direitos legais que já tínhamos, mas não estávamos usando,” afirma, destacando
ainda que ela queria desfrutar da mesma liberdade que os homens de estar
livremente na grama do parque sem hesitar em expor seus peitos, sejam eles
pálidos, flácidos, hirsutos, tatuados ou alguma combinação grotesca de todos
estes itens.
Quanto a lerem livros de
“pulp fiction”, obras consideradas de pouco valor no início do século XX, A.A.
brinca: “é divertido porque é um dos poucos gêneros em que as mulheres nas
capas dos livros podem estar usando menos do que nós.”
Mas acrescenta que os
membros não estão restritos sobre o que leem: “Nós tivemos membros que aparecem
com Steinbeck e Faulkner, Jogos Vorazes e Anais Nin, Lolita e House of Leaves”.
Será que essa moda vem
para o Brasil?
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