terça-feira, 30 de junho de 2015

CINTO DE CASTIDADE PARA HOMENS SÃO A NOVA MODA NO QUÊNIA (por Bosco Silva)



Devido ao crescente números de casos em que esposas africanas aproveitaram as horas de sono dos maridos para se vingarem de traições extra-conjugais cortando-lhes o pênis, uma loja de roupas em Nairóbi criou, segundo seu inventor, uma solução prática para este problema. Trata-se de nada mais nada menos da recriação do medieval cinto de castidade, mas desta vez criado para o homem.
Segundo o mito - questionado por historiadores -, a origem desses acessórios remete à Idade Média, quando os maridos obrigavam as esposas a usá-los enquanto eles lutavam na guerra ou simplesmente se ausentavam por um longo tempo, para evitar infidelidades sexuais.
É dito que o cadeado que trancava o antigo cinto de castidade tinha duas chaves: uma ficava com o marido e a outra com o sacerdote. Se o marido não voltasse em quatro anos, o sacerdote poderia libertar a mulher da "prisão sexual", se é que não tinham liberado bem antes, se é que vocês me entendem.
O engraçado é que os maridos confiavam mais nos sacerdotes do que em suas mulheres.
Agora, os cintos de castidade que pretendem fazer sucesso em Nairóbi querem se adaptar aos novos tempos e às novas necessidades da sociedade queniana: servir como proteção das vinganças de mulheres que sofrem infidelidades. "Não se deve esquecer de manter a chave longe da esposa, senão não serve de nada", lembrou o inventor do novo produto.


A cueca de ferro, que é feita por chapa de metal e um grande cadeado de "extrema segurança", passou a ocupar um lugar de destaque entre ternos, camisas e gravatas na vitrine da loja.
“Todos sabem que é melhor prevenir do que remediar, então desenvolvemos essa ideia, para prevenir", contou à Agência Efe Kelvin Omondi, funcionário dessa pequena loja em Koinange Street, no centro da capital queniana.
Por enquanto, apenas oito pessoas foram à loja interessadas no curioso acessório que, por 1.200 xelins (R$ 38), é feito sob medida para o cliente.
"Se as mulheres forem ao extremo, nós também temos que fazer o mesmo", afirmou um cliente da loja.
O vendedor também se mostra otimista sobre a viabilidade deste cinto de castidade, apesar de ainda não ter vendido nenhuma unidade. "Os assuntos familiares são um tema tabu no Quênia e se resolvem em casa. Este cinto é uma boa maneira de resolvê-los", insistiu o criador.
O curioso é que além de proteger a comissão de frente a “cueca de castidade” também protege a retaguarda masculina, talvez prevendo que esta possa também ser atacada pela esposa.
E nunca é de mais lembrar aos interessados de manterem as chaves bem longe de suas esposas... 

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